Home Proprietárias reclamam de lixo e vandalismo em frente à Floricultura

Proprietárias reclamam de lixo e vandalismo em frente à Floricultura

Cigarros de maconha, preservativos, garrafas fazem parte do lixo deixado no local. Vidraças e vasos são quebrados e plantas arrancadas

Última atualização: 2018/01/26 3:19:10


Maria e a sócia Evelin Marcon pedem uma solução para o problema Foto: Marcelo Both


As sócias-proprietárias de uma floricultura localizada na esquina das Ruas Almirante Tamandaré e Barão do Rio Branco, no centro de São Miguel do Oeste, procuraram a reportagem do Gazeta nesta semana para reclamar de uma situação que, segundo elas, se estende há mais de dois anos e está insustentável. Toda sexta-feira pela manhã é a mesma rotina, chegar no estabelecimento e antes de trabalhar, limpar o lixo e a baderna deixada por pessoas que se reúnem para ingerir bebidas alcoólicas nas calçadas ao redor da Floricultura. Garrafas, latas, garrafas pet e até preservativos já foram recolhidos no local, segundo as proprietárias. “Até vômito temos que limpar às vezes”, conta Maria dos Santos, uma das proprietárias.

Ao lado da floricultura funciona um bar, que tem música ao vivo toda quinta-feira, o que leva um grande número de pessoas a se aglomerarem no local. Acontece que muitas delas sequer entram no bar, e ficam na rua consumindo bebidas alcoólicas e até drogas. “Já encontramos um daqueles cigarros de maconha ali”, comenta Maria. Segundo ela, já conversou com o dono do bar e entende que o estabelecimento não tem culpa, já que, os que fazem a “baderna”, a maioria sequer entra no local. “Eles limpam toda a parte deles ali (em frente ao bar). Já falei com o Eduardo (dono do bar) e sei que não é culpa deles”, comenta.

Além do lixo tem a depredação do local. Uma das vidraças da Floricultura está quebrada, uma placa já foi cortada, além de vasos quebrados. “Um vaso que quatro homens não movem, conseguiram quebrar. A vidraça continua quebrada porque quem me garante que se eu trocar, eles não vão quebrar de novo?”, desabafa.

As proprietárias relatam que já foi procurado a Prefeitura para tentar resolver o problema de alguma forma, mas não houve êxito o que as levou a procurar o vereador Vagner Passos, autor do projeto de Lei Aprovado na Câmara de Vereadores que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas, lei que está em fase de implantação ainda. “A gente quer chamar a atenção para isso aqui. Para que se tomem providências”, conclui Maria.


Maria e a sócia Ketlin Marcon pede uma solução para o problema Foto: Marcelo Bot

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