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Quem é Raquel Kochhann, a catarinense que vai ser porta-bandeira do Brasil em Paris 2024

Catarinense estará ao lado de Isaquias Queiroz, da canoagem, na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos

Fonte: NSC Total

Última atualização: 2024/07/24 4:21:50

Raquel Kochhann é a primeira atleta brasileira a participar das Olimpíadas após se recuperar de um câncer – Foto: Gaspar Nóbrega, COB

A atleta catarinense Raquel Kochhann foi anunciada nesta segunda-feira (22) como porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024. Raquel é capitã da seleção feminina de rugby e estará ao lado de Isaquias Queiroz, da canoagem, carregando a bandeira brasileira na próxima sexta-feira (26).

Quem é Raquel Kochhann?

Raquel Kochhann nasceu no dia 6 de outubro de 1992, tem 31 anos, e é natural de Saudades, cidade que fica na região Oeste do estado. No esporte, ela começou no futebol, sendo zagueira das categorias de base do Juventude, em Caxias do Sul.

Uma lesão no pé acabou tirando Raquel da seleção brasileira sub-17. Depois disso, ela decidiu estudar Educação Física e foi na universidade que conheceu o rugby. Com 22 anos, a catarinense já fazia parte da seleção brasileira.

Paris 2024 será a terceira edição de Jogos Olímpicos de Raquel Kochhann. Ela já esteve na Rio 2016 e também em Tóquio 2020. A capitã das Yaras (como é chamado o time de rugby) já ganhou duas medalhas de bronze em Jogos Pan-Americanos, uma em Toronto 2015 e outra em Santiago 2023.

Foto: Reprodução / Redes Sociais

O tratamento do câncer

Em 2022, Raquel precisou fazer uma cirurgia no joelho, em função de uma lesão. Foi quando descobriu um nódulo no seio e precisou fazer uma mastectomia e o tratamento do câncer. Em seguida, veio o diagnóstico que a doença tinha se espalhado para o osso do esterno.

Durante 20 meses, Raquel Kochhann ficou afastada das competições. A atleta catarinense seguiu treinando quando conseguia. Em dezembro de 2023, ela voltou a fazer parte de um time oficial, o Charruas Rugby.

“Sempre existe uma oportunidade em cada desafio. Eu prefiro encarar situações dessa maneira. É essa mensagem que eu gostaria de levar para as pessoas”, conta a capitã das Yaras.

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