O Brasil passou nos últimos dias por momentos difíceis com a paralização dos caminhoneiros, onde afetou toda cadeia produtiva, principalmente para os produtores de leite em que forma obrigados a se desafazer de seus produtos por falta de recolha..
Supermercados mantiveram os trabalhos com o que tinham e alguns produtos chegaram à faltar durante o período. O hortifrúti foi o mais prejudicado. Sem reposição, muitas frutas e verduras não estiveram na mesa dos consumidores nos últimos dias. A distribuição de gás também foi afetada e as empresas do setor suspenderam o atendimento.
No campo, os prejuízos são irreparáveis. Durante a mobilização, as propriedades ficaram sem ração para alimentação animal e, sem coleta, precisaram descartar centenas de litros de leite. Os municípios realizaram os levantamentos dos prejuízos e agora o momento é de recuperação e retomada da economia.
Na região Extremooeste catarinense, conforme dados levantados pela Epagri, prefeituras, laticínios, cooperativas, produtores e outros órgãos ligados a agropecuária as perdas ultrapassaram 4.700.000 de litros de leite com prejuízo superiores a R$ 5.500.000,00.
Sem contar as perdas nas outras atividades como suinocultura, avicultura e hortifrúti, pois os animais ficaram sem o abastecimento de ração e muito menos sem a recolha para o abate. Esses recursos deixam de circular no comércio regional, o que gera menor renda não somente para a cadeia do leite, suínos e aves.
Uma coisa ficou evidente que o país é refém de um tipo de transporte que são feitos pelas rodovias do Brasil. Faltam outros meios como ferrovias que seriam mais baratos, eficazes e evitariam muito acidentes e sem afetar a cadeia produtiva do leite, suínos, aves e hortifrúti.
Também ficou evidente que as famílias que produzem leite a base de pasto perene não sofreram tanto com os efeitos da paralização, pois quase não usam ração e mesmo com a queda na produção os prejuízos são menores.
DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE
A ONU Meio Ambiente e o governo da Índia anunciaram, que em 2018 o país asiático sediará as celebrações globais do Dia Mundial do Meio Ambiente, lembrado em 5 de junho. Com o tema “#AcabeComAPoluiçãoPlástica”, a data chama governos, setor privado, comunidades e indivíduos a reduzir a produção e o consumo excessivo de produtos plásticos descartáveis, que contaminam nossos oceanos, prejudicam a vida marinha e afetam a saúde humana.
Ao longo da última década, a humanidade produziu mais plástico do que em todo o século passado. Por ano, são consumidas entre 500 bilhões e 1 trilhão de sacolas plásticas em todo o planeta e, a cada minuto, são compradas 1 milhão de garrafas plásticas. Metade do plástico consumido pelos humanos é de uso único e, anualmente, pelo menos 8 milhões de toneladas de plástico vão parar nos oceanos. É como se a cada minuto despejássemos nos mares a carga inteira de um caminhão de lixo plástico. O material representa atualmente 10% de todos os resíduos gerados pelo homem.
A ÍNDIA MUDANDO OS CONCEITOS SOBRE MEIO AMBIENTE
A filosofia e o estilo de vida da Índia está a muito tempo fundamentados no conceito de coexistência com a natureza. Estamos comprometidos em fazer do planeta Terra um lugar mais limpo e mais verde, afirmou o ministro do Meio Ambiente indiano, Harsh Vardhan. O dirigente defendeu que cada cidadão de cada país se empenhe para praticar pelo menos uma “boa ação ecológica” por dia.
O Governo da Índia está celebrando o Dia Mundial do Meio Ambiente com uma série de atividades para engajar o público, como mutirões de limpeza em áreas públicas, reservas nacionais, florestas e praias. A Índia já tem uma das mais altas taxas de reciclagem do mundo e o objetivo dos eventos é despertar o interesse e a mobilização da população. Com isso, a nação asiática busca dar exemplos para todo o mundo de como acabar com a poluição plástica.
O país demonstrou uma tremenda liderança global no que diz respeito às mudanças do clima e à necessidade de migrar para uma economia de baixo carbono. A Índia agora ajudará a estimular ações maiores contra a poluição plástica. Trata-se de uma emergência global que afeta todos os aspectos de nossas vidas.
Está na água que bebemos e na comida que comemos. Está destruindo nossas praias e oceanos. A Índia estará liderando o movimento para salvar nossos oceanos e nosso planeta, afirmou o diretor-executivo da ONU Meio Ambiente, Erik Solheim.
AMÉRICA LATINA E NO CARIBE TAMBÉM ENTRARAM NA CAMPANHA
Na América Latina e no Caribe, a capital regional para as celebrações será o Peru, um dos primeiros países a participar da campanha #MaresLimpos da ONU Meio Ambiente, que busca reduzir drasticamente a poluição plástica nos oceanos.
No Brasil, a discussão sobre a poluição plástica vem avançando devido a esforços do governo brasileiro e outros atores da sociedade, incluindo a ONU Meio Ambiente Brasil. Campanhas para o consumo consciente de sacolas plásticas, a assinatura do Acordo Setorial de Logística Reversa de Embalagens e agora o processo de elaboração do Plano Nacional de Combate ao Lixo no Mar criam o ambiente institucional necessário para avançar este debate fundamental com a sociedade brasileira.
A ONU Meio Ambiente vê 2018 como um ano de virada sobre o tema. “Vimos construindo uma massa crítica na sociedade brasileira sobre o impacto ambiental do plástico e acreditamos que este ano, com as iniciativas que lideramos ou apoiamos, haverá uma mudança real na relação do Brasil com essa problemática. Tanto os cidadãos, governos e empresas perceberão que está na hora de mudar hábitos e escolhas para garantir a saúde do planeta”, afirmou a representante da ONU Meio Ambiente no Brasil, Denise Hamú.
Desde que foi instituído em 1972, o Dia Mundial do Meio Ambiente tornou-se uma plataforma global para a conscientização pública sobre questões ambientais. Na avaliação das Nações Unidas, a data é uma oportunidade para que todos se engajem ativamente na proteção da natureza.
REMATE DE GADO GERAL
A Associação dos Criadores de Gado de Corte do Extremo Oeste convida os produtores em geral para o Remate de Gado Geral que será realizado dia 09 de junho, sábado, às 14:00 horas no Parque Rineu Gransotto em São Miguel do Oeste.
Estarão à venda 580 animais entre bezerros, novilhas e bois destinados à produção de carne.
O remate é aberto à participação de todos os pecuaristas da região. Haverá financiamento bancário para os interessados.
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