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Regional de São Miguel do Oeste terá serviço de Altas Habilidades/Superdotação

As crianças podem ser identificadas com altas habilidades sendo elas: acadêmicas, artísticas, psicomotricidade ou criatividade

Última atualização: 2017/06/30 9:09:03

São Miguel do Oeste

Foi dado o primeiro passo para implantar os serviços de Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) na região da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de São Miguel do Oeste. Em Seminário realizado na quarta-feira, 28, profissionais da área da educação, receberam orientações de como funciona o Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S). O encontro foi promovido pela Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) e realizado no auditório da Gerência Regional de Educação de São Miguel do Oeste.

O evento reuniu secretários municipais de Educação, representantes das Apaes, escolas estaduais e particulares, instituições de ensino superior, intérpretes e professores do atendimento educacional especializado. Em 2016, a Fundação criou o atendimento em 6 ADRs e, neste ano, outras 10 receberão o serviço de altas habilidades. “Com isso, vamos ter 16 regiões com o atendimento, o que nos torna referência nacional na área”, enaltece o diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão da FCEE, Pedro de Souza. 

Conforme a psicóloga Andreia Roselia Panchiniak, coordenadora do Núcleo, as crianças podem ser identificadas com altas habilidades sendo elas: acadêmicas, artísticas, psicomotricidade ou criatividade. “A identificação é feita com avaliação pedagógica e psicológica. Porém, na maioria dos casos, os professores identificaram ao comparar com os demais colegas de classe”, explica.

O encontro abordou os temas “Altas habilidades/Superdotação na Educação Especial”, “Características das AH/SD e mitos presentes nessa temática”, “Identificação de alunos com AH/SD”, “Modelos de Atendimento” e “Diretrizes do Atendimento Educacional Especializado (AEE) em Altas Habilidades/Superdotação”.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 3,5% a 5,0% da população  mundial são superdotados. Em 2015, os dados do IBGE registraram 1.174.860 alunos frequentando a Educação Básica de Santa Catarina. Sendo assim, teríamos cerca de 50 mil estudantes com altas habilidades/superdotação nas escolas do Estado. Apesar disso, o Censo Escolar 2016 identificou apenas 488 alunos.

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