Reunião definiu medidas para garantir o funcionamento da ONG e soluções para superlotação
TVGC
Última atualização: 2025/02/28 1:41:21A Prefeitura de São Miguel do Oeste e a ONG Amigo Bicho realizaram uma reunião nesta quinta-feira (27) para discutir a continuidade dos atendimentos da entidade, que havia anunciado a suspensão de suas atividades devido à falta de espaço e dificuldades financeiras. O encontro contou com a participação do Vice-Prefeito Carlos Agostini (Tatu), do presidente da ONG, Rogério Dariff, e demais representantes da administração municipal.
Após a reunião, a ONG confirmou que seguirá operando, mas ainda não poderá retomar os resgates de animais devido à superlotação. “A suspensão continua porque não temos mais espaço. Hoje convidamos as pessoas da prefeitura para visitar o local e entender nossa realidade. A estrutura está completamente lotada”, explicou Dariff.
Um dos pontos centrais da reunião foi a situação do terreno onde a ONG opera. Segundo o Vice-Prefeito Carlos Agostini (Tatu), o local foi cedido ao município há mais de 50 anos para ser utilizado como escola, com a cláusula de que, caso não fosse utilizado para essa finalidade, a propriedade retornaria aos antigos donos. “O jurídico da prefeitura entende que podemos resolver isso de forma legal. Nossa prioridade é regularizar a área e, se isso não for possível, buscaremos um novo local, sempre em diálogo com a ONG”, afirmou.
O compromisso da administração municipal inclui ainda a garantia de repasse mensal de recursos, que será mantido sem alterações. Além disso, um novo Centro de Zoonoses está sendo planejado para melhorar a estrutura de atendimento aos animais. “Já identificamos uma área e conseguimos recursos junto ao Governo do Estado para viabilizar esse projeto. Nossa meta é inaugurar o centro até o final do ano”, revelou o Vice-Prefeito.
Atualmente, a ONG Amigo Bicho enfrenta uma dívida de R$ 81 mil, especialmente com atendimentos veterinários. Para ajudar a reduzir esse valor, a entidade está promovendo uma rifa solidária, cujo sorteio foi adiado para 9 de março, devido às baixas vendas iniciais. “Agora, as vendas aumentaram e muitas pessoas estão ajudando. Quem quiser contribuir pode comprar um número por apenas R$ 5”, explicou Dariff.
A ONG também recebe doações via PIX, através do seu CNPJ, além de contar com um programa de apadrinhamento solidário. “Precisamos do apoio da comunidade. Cada ajuda, seja financeira ou de tempo como voluntário, faz a diferença”, reforçou Rogério.
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