Participei na última terça feira, dia 30/04/19 às 13h30 de mais uma reunião do Conselho de Administração da Epagri como conselheiro eleito pelos funcionários. A reunião aconteceu na sede da empresa, localizada na Rodovia Admar Gonzaga, nº 1.347, Itacorubi em Florianópolis/SC.
Esta foi a Reunião Ordinária e 73ª Reunião Extraordinária do Conselho de Administração da Epagri com a seguinte ordem do dia:
1. Tomada de conta dos administradores, exame, discussão e votação das demonstrações contábeis referentes ao exercício de 2018;
2. Aprovação da revisão dos documentos institucionais decorrentes da Lei nº 13.303/2016 c/c Decreto Estadual nº 1.007/2016, especificamente o Contrato de Gestão e Resultados, Carta Anual de Governança Corporativa e Carta Anual de Políticas Públicas;
3. Extinção de Unidades;
4. Autorização para contratação de seguro de responsabilidade civil em favor dos Administradores;
5. Indicação dos integrantes para compor o Comitê de Elegibilidade;
6. Assuntos gerais.
Como sempre foi uma reunião muito importante com vários temas que afetam diretamente e indiretamente a todos os empregados da Epagri. Destaco a discussão e aprovação das demonstrações contábeis de 2018 e outro ponto de pauta que teve muito debate foi a reestruturação da Epagri, onde ocorreu a unificação de algumas gerência, passando e 23 para 16 gerências no estado.
BNDES REABRE FINANCIAMENTO PARA LINHA DE INVESTIMENTO
Enfim uma boa notícia para as famílias rurais que buscam financiamento para melhorar sua infraestrutura produtiva e assim melhorar a sua produção, otimizar a mão de obra e obter mais renda familiar.
Desde o dia 29 de abril, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) reabriu os pedidos de financiamento relativos às operações de investimento no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) na atual safra, 2018/19.
A informação consta no site do banco de fomento, conforme Aviso número 12 de 2019, publicado na quinta-feira da semana passada. A linha de crédito refere-se àquela com taxa de juros prefixada de 4,6% ao ano. Com este aviso, fica revogado o Aviso SUP/Adig 05/2019, de 8 de março, quando o banco de fomento havia informado às instituições financeiras credenciadas a suspensão de pedidos de financiamento relativos à linha em questão, “em razão do comprometimento total dos recursos disponíveis”, disse o banco na ocasião.
No mesmo aviso, de março, a instituição havia informado que manteria discussões junto ao Ministério da Agricultura na avaliação de alternativas para remanejamento de recursos equalizáveis pelo Tesouro para a referida linha de crédito. No atual Plano Safra para a Agricultura Familiar, 2018/19, o governo federal anunciou R$ 31 bilhões em recursos, com juros variando entre 0,5% e 4,6% ao ano.
OUTRAS LINHAS DE FINANCIAMENTO ESTÃO SUSPENSAS
Continuam suspensos, entretanto, desde o dia 11 de abril, os pedidos de financiamento do Moderfrota, linha de crédito para máquinas e equipamentos agrícolas. Uma circular publicada naquele dia no site do banco informava sobre a suspensão. Também foram suspensos os pedidos no Inovagro, programa de financiamento a investimentos em inovação no agronegócio.
As duas linhas de crédito oferecem empréstimos com juros subsidiados, sempre em operações indiretas, repassadas por bancos comerciais credenciados. No caso do Moderfrota, os financiamentos são para aquisição de tratores, colheitadeiras, plataformas de corte, pulverizadores, plantadeiras, semeadoras e equipamentos para beneficiamento de café.
Os juros são pré-fixados, de 7,5% ao ano (para empresas com faturamento anual até R$ 90 milhões) ou de 9,5% ao ano (faturamento anual acima de R$ 90 milhões). Os empréstimos podem ser de até 90% do valor investido. O prazo é de sete anos, com carência de até 11 meses, para equipamentos novos, e de quatro anos, com a mesma carência máxima, para itens usados.
No caso do Inovagro, os empréstimos são para incorporação de inovações tecnológicas nas propriedades rurais, visando ao aumento da produtividade e melhoria de gestão. Os juros podem ser pré-fixados, em 6,0% ao ano, ou pós-fixados, compostos por atualização monetária mais 0,33% ao ano. Nesses investimentos, o banco de fomento pode financiar 100% dos projetos. O prazo pode ser de até dez anos, com carência de três.
Vamos esperar o novo plano safra para ver as novidades que o governo federal trará em termos de volume de recursos para financiamento tanto para investimento como para custeio e bem como as taxas de juros, estas, aliás, causam expectativas entre os produtores rurais para saber se manterão ou se serão elevadas.
PARANÁ DEVE PRODUZIR MAIS MILHO E SOJA QUE O PREVISTO
Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura do Paraná, aumentou as suas estimativas de produção de soja, milho verão e milho safrinha na safra 2018/19 e reduziu a previsão de colheita de trigo.
Com relação à soja, o Deral espera agora produção de 16,254 milhões de toneladas, ante 16,134 milhões de toneladas previstas em março. A projeção de área plantada foi elevada de 5,435 milhões para 5,437 milhões de hectares. A previsão de rendimento subiu de 2.968 quilos por hectare para 2.989 quilos por hectare. Conforme o Deral, 44% da safra está comercializada.
Quanto à primeira safra de milho, o Deral projeta agora colheita de 3,156 milhões de toneladas. No mês passado, a previsão era de 3,116 milhões de toneladas. A estimativa de área plantada subiu de 357.604 hectares para 358.479 hectares, enquanto a perspectiva de rendimento aumentou de 8.714 para 8.806 quilos por hectare. Segundo o departamento, 51% da produção foi negociada.
Para a safra de inverno de milho, a previsão de produção subiu de 13,0 milhões de toneladas para 13,026 milhões de toneladas. A estimativa de área plantada foi aumentada de 2,227 milhões de hectares para 2,233 milhões de hectares. O Deral fez leve ajuste para baixo na projeção de produtividade para 5.832 quilos por hectare. Em março, a previsão era de 5.835 quilos por hectare.
De acordo com o Deral, o volume já comercializado representa 15% da safrinha. Já com relação ao trigo, o Deral reduziu a previsão de produção de 3,325 milhões para 3,293 milhões de toneladas. A projeção de área diminuiu de 1,035 milhão para 1,022 milhão de toneladas. Enquanto isso, a expectativa de produtividade aumentou de 3.212 para 3.220 quilos por hectare. Conforme o departamento, 3% da safra foi negociada.
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