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Saiba o que abre e o que fecha após decreto por coronavírus em Santa Catarina

O documento, assinado ainda na noite desta terça-feira (18), esclarece que a decisão tomada pelo governo busca conter a propagação do Covid-19

Última atualização: 2020/03/18 4:50:26


Foto: Divulgação


O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) decretou situação de emergência para Santa Catarina em coletiva na noite desta terça-feira (17), após reunião com o secretariado. A situação se dá devido à pandemia no novo coronavírus (COVID-19).


O documento, assinado ainda na noite desta terça-feira, esclarece que a decisão tomada pelo governo busca conter a propagação do Covid-19, uma vez que Santa Catarina registrou transmissão comunitária — quando não é mais possível identificar a origem da contaminação.


Veja o que fica aberto em Santa Catarina:

Farmácias;

Supermercados;

Unidades de saúde;

Postos de combustível;

Funerárias;

Distribuidoras de água e gás;

Distribuidoras de energia elétrica;

Clínicas veterinárias de emergência;

Serviços de telecomunicações;

Órgãos de imprensa;

Segurança privada;

Coleta de lixo;

No governo: Secretaria de Estado de Segurança Pública, de Saúde, Defesa Civil, da Administração Prisional e Socioeducaiva (SAP).


O que para de funcionar:

Transporte público municipal: Deve ficar sem funcionar nos próximos sete dias, porém, governo reconhece que é preciso uma adequação das empresas. Em Florianópolis, o transporte público deve parar de funcionar a partir desta quinta-feira (19);

Transporte público intermunicipal: está suspenso nos próximos sete dias;

Transporte interestadual: está suspenso por sete dias; porém, há de se ressaltar que viagens com caminhões, veículos de passeio e motocicletas não foram notificados;

Transporte aquaviário: suspenso por sete dias;

Agências bancárias: fechadas, funcionando apenas os caixas eletrônicos;

Academias: fechadas por sete dias;

Shoppings: fechados em todo o Estado a partir desta quarta-feira (18);

Comércio de rua: fechados, com exceção de serviços essenciais como farmácias;

Hotéis: não pode receber novos hóspedes. Os que já estão lá podem permanecer até a data prevista;

Bares e restaurantes: fechados durante o período determinado do decreto; a exceção fica pelos serviços delivery que seguem normalmente;

Oficinas mecânicas: fechadas;

Correios: serviços não irão funcionar;

Indústrias: irão operar com a capacidade mínima necessária.

Outras dúvidas:

Motoristas de aplicativo podem seguir trabalhando?


Sim, os transportes por aplicativo e táxis seguem normalmente.

Haverá fiscalização das medidas de restrição?


Sim. A Polícia Militar, a Polícia Civil e as demais forças de segurança estão de prontidão para fazer valer o decreto publicado pelo governador Carlos Moisés. No caso dos transportes, as equipes da Aresc farão a fiscalização. É possível fazer denúncias pelos telefones 190 (Polícia Militar) ou no 181 para denúncias em caso de irregularidades em estabelecimentos ou preços abusivos.  A polícia atua na orientação da população e estabelecimentos nesta quarta-feira.

Podem ser promovidos eventos?


Eventos e reuniões de qualquer natureza, de caráter público ou privado, incluídas excursões, cursos presenciais, missas e cultos religiosos, estão suspensos pelo período de 30 dias.

Cirurgias eletivas estão suspensas?


Sim. Consultas ambulatoriais e exames eletivos também estão suspensos na rede pública. Caberá às unidades realizar o reagendamento.

Como ficam as situações de emergências odontológica e veterinária?


Podem ser atendidas, mas a orientação é que os atendimentos rotineiros sejam suspensos.

Aeroportos permanecem abertos?


Sim. De acordo com o governo do Estado a demanda por voos está caindo e há conversas com a União sobre as medidas de enfrentamento à pandemia.

As medidas valem para todas as regiões do Estado?


Sim. Os países que tiveram mais sucesso no combate ao coronavírus adotaram essas medidas de restrição.

Foto: Divulgação

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