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SAMU completa 13 anos com a missão de salvar vidas em Dionísio Cerqueira

Ex-prefeita de Dionísio Cerqueira, Salete Gnoatto, foi a idealizadora do projeto SAMU no município, há 13 anos.

Última atualização: 2020/06/29 3:35:47


Fotos: Divulgação


O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é um dos serviços de saúde de eficácia comprovada na missão de salvar vidas. Para garantir que vidas não se percam entre um Acidente Vascular Cerebral (AVC), um infarto ou um acidente de trânsito, foi montada uma estrutura complexa e articulada, que começa no recebimento da chamada, pela Central de Atendimento, e termina em um dos hospitais da região. E, nos bastidores do SAMU 192, diuturnamente equipes se mobilizam de forma sincronizada para que ninguém fique sem assistência.

A Central de Atendimento de Dionísio Cerqueira é a porta de entrada para a assistência pré-hospitalar. No dia 28 de junho de 2020, o serviço completa 13 anos de atuação no município cerqueirense, além dos municípios integrantes do Consórcio Intermunicipal da Fronteira (CIF). A missão destes profissionais é a de fazer a triagem dos pacientes, classificá-los de acordo com o risco de morte (verde, azul, amarelo e vermelho) e acionar a ambulância para o socorro solicitado.

A estrutura operacional do SAMU cerqueirense contém uma equipe técnica com 09 servidores, entre técnicos em enfermagem e socorristas, que estão, 24h por dia, prontos para realizar os primeiros atendimentos.

E como funciona o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência para quem está do outro lado da linha?

O secretário de Saúde do município, Deniz da Rocha, explica que a chamada é atendida pelo telefonista, que procura extrair o maior número possível de informações sobre o quadro clínico do paciente e o endereço de onde a ligação foi originada. Na sequência, a equipe se desloca e recebe os dados do contato, com a avaliação do risco que o paciente corre, para que seja definido todo o plano de ação do atendimento.

Em seguida, os profissionais assistem o paciente e, sendo necessário, o conduzem à unidade regulada. A responsabilidade do SAMU termina no instante em que o paciente é acolhido pelo hospital. E aí começa tudo novamente, com um novo paciente, com uma nova vida a ser salva.

– O SAMU atende a todos, indiscriminadamente, sem distinção de qualquer natureza ou classe social. Nossa preocupação é com a vida do paciente – enfatiza Deniz.

Tempo resposta O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência trabalha com o menor tempo resposta possível, segundo afirma o coordenador do serviço, Samuel Ribeiro, esclarecendo que vários fatores interferem nesse quesito, como por exemplo, o fato de ter viatura disponível no momento e fluxo do trânsito. “A gente tenta o tempo mais ágil possível, mas a ambulância vai chegar. Por isso contamos também com a população, que repasse todas as informações corretas e assim possa colaborar para a agilidade do atendimento”, salientou.

Nos casos graves como um infarto ou AVC, enquanto a ambulância corta as ruas da cidade para chegar ao paciente, o atendente se mantém na linha auxiliando a família ou cuidador com orientações que visam ajudar na estabilização do paciente, ensinando o passo a passo da reanimação até a chegada da equipe avançada.

Nos casos de baixa complexidade, o paciente é orientado a procurar os serviços do posto de saúde, interagindo com a Atenção Básica. “Nessa situação, avaliamos tanto a necessidade de o paciente ir para o hospital ou não, bem como se poderá ir por meios próprios, uma vez que há muitos casos que não é de urgência”, explicou Samuel.

Transporte de pacientes e atendimentos em tempos de pandemia O SAMU recebe regulação externa, com as demandas das ruas, quando internas da rede pública de Saúde, que são as transferências entre hospitais. “Aí a gente vai fazendo a triagem de quem atender naquela hora, observando a classificação de risco. No caso de um AVE (Acidente Vascular Encefálico), mandamos a viatura sabendo que o paciente vai precisar fazer uma tomografia. Levamos ele para o Hospital Municipal, bem como já informamos sobre a gravidade do paciente,que necessitará de um exame mais aprofundado, como uma tomografia encefálica, ou ainda uma intervenção cirúrgica, que deverão ser realizadas nos hospitais referências (em Francisco Beltrão ou São Miguel do Oeste), onde houver vaga disponível.

E, em tempos de pandemia, o SAMU também está realizando a remoção de pacientes que apresentam sintomas gripais, sendo da casa até o hospital, ou do posto ao hospital, pois, em casos possíveis de risco de morte, os socorristas podem realizar os primeiros socorros.

O secretário Deniz destaca a parceria firmada com o Corpo de Bombeiros de Dionísio Cerqueira, em que além da cessão de servidores para o trabalho em conjunto com a corporação, a equipe do SAMU realiza o acompanhamento das ocorrências dos brigadistas, em casos de incêndios e acidentes, pois “desta forma os socorristas do SAMU serão os apoiadores na ocorrência, realizando todo e qualquer atendimento de saúde nos locais, enquanto que os combatentes possam realizar o seu trabalho, sendo no apagar de um incêndio, ou o desencarceramento de uma vítima de acidente”.

Fotos: Divulgação

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