Expectativa é de chances de neve a partir do mês de julho, onde é esperada a passagem de uma massa de ar frio, possibilitando clima e temperaturas ideais para o fenômeno
O sábado (20) marca a chega do inverno no hemisfério Sul. No entanto, a tão esperada neve em Santa Catarina terá chance de vir somente no mês de julho, onde é esperado um frio mais intenso, em comparação ao restante do ano.
Porém, os primeiros dias da estação não é indicado temperaturas baixas. A primeira massa de ar frio da estação está prevista para o final de junho e chega um pouco tímida, com poucas chances de temperatura negativa.
Os meses de junho, julho e agosto serão marcados por noites e madrugadas com temperatura baixa e formação de geada ampla no Estado. Conforme a Epagri/Ciram, além de geada e nevoeiros, também pode nevar na região do Planalto Sul.
Além disso, deve contar com temperaturas mais agradáveis no período da tarde e, em algumas cidades, podendo alcançar os 30º C. O frio deve se intensificar em julho, quando podem ocorrer episódios de neve no Planalto Sul.
Quanto à estiagem, se a primeira quinzena de junho foi favorável para uma boa distribuição da chuva no estado, nos primeiros dias do inverno a precipitação ficará concentrada em um curto período. Até o fim do mês, uma única frente fria é esperada para Santa Catarina, provocando chuva entre os dias 25 e 27 de junho.
Cuidado com doenças respiratórias
O clima mais ameno do inverno favorece doenças respiratórias e o catarinense deve reforçar a atenção para as medidas higiênicas que evitam a transmissão de vírus gripais.
Uso de máscara é uma das maneiras para evitar o contágio de doenças como a Covid-19 – Foto: Leonardo Sousa/Divulgação/PMF/ND
Além do novo coronavírus, doenças cardiovasculares também se intensificam com temperaturas mais baixas. Então, o frio aumenta a hipertensão arterial, o que pode causar problemas cardíacos.
“Insuficiência cardíaca, infarto e acidente vascular encefálico são exemplos de quadros que se tornam mais comuns no inverno. E agora, os cuidados devem ser redobrados durante a pandemia da Covid-19”, reforça o chefe do Instituto de Cardiologia de Santa Catarina, Tiago Meister.
“Doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo. Por isso, se os sintomas surgirem, procure seu médico, vá a uma emergência, busque seu cardiologista e uma avaliação médica para tirar suas dúvidas”, alerta.
Atenção aos sinais
Doenças infecciosas como gripe e Covid-19 também provocam uma série de sintomas, que podem ser mais leves. Assim como, coriza e mal estar momentâneo, até quadros extremamente graves que precisam de internação, com riscos fatais.
Então, sempre que houver a persistência de um quadro ou, ainda, a evolução para casos graves, há a necessidade de buscar atendimento médico.
O serviço de saúde deve ser procurado imediatamente se o paciente apresentar: dificuldade para respirar, lábios com coloração azulada ou roxeada, dor ou pressão abdominal ou no peito, tontura ou vertigem, vômito persistente, convulsão.
Dessa forma, para evitar essas doenças relacionadas com o frio, é importante manter sempre os ambientes adequadamente ventilados, com presença do sol, isso ajuda a inativar os vírus respiratórios.
Cuidados individuais também são importantes como:
Lavar as mãos com frequência;
Utilizar lenço descartável ao tossir, espirrar ou assoar o nariz;
Cobrir a boca e o nariz com o antebraço quando espirrar ou tossir;
Evitar tocar os olhos, nariz e boca;
Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
Ter uma alimentação balanceada ingerindo bastante água;
Evitar aglomerações e ambientes fechados;
Usar máscara sempre que sair de casa;
Evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas;
Evitar contato com pessoas imunodeprimidas; não sair de casa se apresentar qualquer sinal ou sintoma.
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