Estado também teve maior alta de casos da Covid-19 neste sábado (28), com 9,1 mil casos em 24h
Segundo dados da plataforma do Governo do Estado, atualizada neste sábado (28), Santa Catarina segue com 87% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ocupados, o maior índice até então.
Atualmente, o Estado tem 1.438 leitos ativos, mas 1.253 estão ocupados, desses 575 por pacientes da Covid-19. Isso deixa 185 leitos livres em todo o território catarinense.
Mas, mesmo com quase 200 leitos disponíveis, o Estado soma 15 hospitais que estão totalmente lotados, sem nenhum leito de UTI disponível.
Unidades com UTIs totalmente lotadas:
Hospital Bethesda, em Joinville
Hospital Bom Jesus, em Ituporanga
Hospital de Caridade Bom Jesus dos Passos, em Laguna
Hospital e Maternidade Tereza Ramos, em Lages
Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis
Hospital Hélio Anjos Ortiz, em Curitibanos
Hospital Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Nova Trento
Hospital Regional Helmuth Nass, em Biguaçu
Hospital Regional São Paulo, em Xanxerê
Hospital Santa Cruz, em Canoinhas
Hospital Santa Teresinha, em Braço do Norte
Hospital São Braz, em Porto União
Hospital São José, em Jaraguá do Sul
Hospital Waldomiro Colautti, em Ibirama
Maternidade Darcy Vargas, em Joinville
Três das unidades não possuem pacientes da Covid-19, e outras três possuem todos os seus leitos ocupados por pacientes do vírus.
Em termos regionais, o Sul, e a Serra e Meio-Oeste catarinense somam os índices mais críticos, ambas com 89% de ocupação global.
No mapeamento estadual, que aponta 13 das 16 regiões de Santa Catarina como em Estado gravíssimo, são nove que estão com capacidade de atenção perto do limite.
A variável mensura a capacidade da região atender pacientes, sendo que a Foz do Rio Itajaí e o Extremo Oeste catarinense são as únicas regiões com risco reduzido.
Aumento de casos em 24h
Neste sábado, o Estado teve uma alta de 9.523 casos em 24h, a maior desde o começo da pandemia. A informação foi confirmada pela assessoria da Secretaria de Estado de Saúde, que afirmou que a alta não tem relação com qualquer tipo de problema técnico ou represamento de testes.
No momento, a maioria dos especialistas considera a alta um fenômeno que resulta das quebras de isolamento social, especialmente as vistas em feriados, e os eventos, considerando a existência de festas clandestinas.
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