Secretaria de Saúde de Bandeirante intensifica plano de multivacinação e prepara Dia D em Outubro

A Secretaria Municipal de Saúde de Bandeirante intensificou a Campanha Nacional de Multivacinação com uma busca ativa ao longo do mês para localizar e atualizar as cadernos vacinais de crianças e adolescentes até 14 anos, 11 meses e 29 dias. A iniciativa tem como objetivo recuperar doses em atraso previstas no Calendário Nacional, sem introduzir vacinas além das já estabelecidas.

O planejamento operacional inclui microplanejamento baseado em mapeamento de áreas com maior índice de atraso e a atuação dos Agentes Comunitários de Saúde com cobertura de 100% da Estratégia de Saúde da Família, que realizam visitas mensais às residências para identificar previamente quem precisa ser vacinado.

O Dia D está programado para 18 de Outubro, um sábado, com atendimento na Secretaria de Saúde das 8h às 16h30, podendo se estender até às 17h para facilitar o acesso das famílias. Nesse dia serão priorizadas análises e atualizações das cadernetas, mas a campanha seguirá com ações pontuais durante o mês.

A campanha foca na atualização das vacinas do Calendário Nacional e destaca a busca ativa pelas doses de HPV para adolescentes e jovens de 15 a 19 anos, utilizando a vacina quadrivalente oferecida pelo SUS. A vacinação contra a COVID-19 para crianças menores de 5 anos aparece como a principal pendência no município, motivo de atenção especial por parte das equipes.

Houve melhora na cobertura da vacina contra a gripe, mas a Secretaria de Saúde aponta que desinformação em mídias digitais ainda dificulta a procura pelo público-alvo. Os profissionais afirmam que, entre os vacinados, os casos graves foram menos frequentes. No caso da vacina contra a COVID-19 em crianças do município, não foram registradas reações maléficas na saúde das vacinadas, tranquilizando pais e responsáveis.

A campanha de sarampo segue até dezembro, com orientações por faixa etária sobre doses: a estratégia atual prevê duas doses para pessoas até 39 anos e uma dose para quem tem entre 30 e 59 anos. Frente ao aumento expressivo de casos de coqueluche em Santa Catarina, a Secretaria reforça a importância da vacinação contra a doença, que segue o esquema infantil inicial aos 2, 4 e 6 meses, com reforço aos 1 ano e 3 meses, sendo as crianças menores de seis meses as mais vulneráveis a hospitalizações e óbitos.

Quanto à documentação, é essencial apresentar a carteirinha nacional de vacinação no momento do atendimento. Em caso de perda da caderneta, os responsáveis podem consultar o histórico vacinal no sistema do Programa Nacional de Imunizações (PNI) usando documento de identificação ou cartão do SUS. Na ausência de registro, a conduta é refazer as doses conforme a faixa etária, pois não há contraindicação para doses adicionais e a reaplicação contribui para o fortalecimento da proteção individual.

A Secretaria de Saúde reforça o apelo à população para que pais e responsáveis verifiquem as cadernetas e levem as crianças e adolescentes para atualização. A ação combina planejamento, monitoramento e mobilização comunitária com o objetivo de reduzir lacunas de cobertura e proteger a saúde coletiva do município.