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Secretaria diz que qualidade e variedade são prioridades da alimentação escolar

"Fatores como variedade, quantidade, valor nutricional e a própria qualidade dos produtos, são alguns dos aspectos prioritários"

Última atualização: 2017/05/22 10:19:39

São Migue do Oeste


O Conselho de Alimentação Escolar (CAE) esteve reunido nesta quinta-feira (18), para avaliar o andamento dos trabalhos no setor. Os encontros do CAE acontecem a cada dois meses, no intuito de garantir a constante qualidade do que é oferecido às crianças e adolescentes atendidas na Rede Municipal de Ensino de São Miguel do Oeste. Fatores como variedade, quantidade, valor nutricional e a própria qualidade dos produtos, são alguns dos aspectos prioritários.

A nutricionista Karina Beal é uma das responsáveis pela elaboração do cardápio das escolas e creches do Município. Ela destaca que o trabalho é feito mensalmente, e leva em consideração a faixa etária, tempo de permanência no educandário, estação do ano e sazonalidade. “No inverno, por exemplo, damos preferência a preparações como sopas e chocolate quente; em épocas de muito calor, oferecemos sucos de polpa de fruta e alimentos mais leves; também observamos os hábitos regionais, intercalando pratos como polenta, sagu de uva e grostoli; e o tradicional feijão com arroz nunca falta, além disso, alguns alimentos tem a compra proibida, como refrigerantes, biscoitos recheados, sucos industrializados, balas, temperos e molhos prontos. Tudo isso, conforme prevê a Lei 11.947, que regulamenta o Programa Nacional de Alimentação Escolar [PNAE], explica a profissional.

Karine Lazarotto, que também atua como nutricionista na Rede Municipal de Ensino, informa que nas creches, as crianças recebem quatro refeições diárias. “Suprimos 70% das necessidades nutricionais diárias destas crianças, restando apenas 30%, que é responsabilidade dos pais, em casa, lembrando que o último lanche da creche é por volta das 16:30h e como as crianças devem se alimentar a cada 3h, está não deve ser a última refeição do dia”, salienta. “Já nas escolas, onde o tempo de permanência dos alunos é menor, a alimentação oferecida supre cerca de 20% das necessidades diárias”, complementa. “Alguns produtos, como feijão, arroz, carnes e peixes e outros, que possuem prazo de validade maior, são encaminhados mensalmente; outros, como pães, lácteos, frutas e verduras, são repassados toda semana. Outros alimentos como morango, pêssego, abacate, abóbora e bergamota de época vem direto da agricultura familiar. O controle de qualidade começa no recebimento das mercadorias pelo Setor de Alimentação Escolar, e prossegue durante todo o processo que leva o alimento até a mesa das crianças, com manipuladores devidamente treinados para preparar pratos saudáveis, nutritivos e saborosos”, comenta a nutricionista.

CARDÁPIO ESPECIAL

As responsáveis técnicas lembram que as crianças que apresentam qualquer patologia relacionada à alimentação recebem tratamento especial. “Os pais precisam apresentar laudo médico e exames laboratoriais comprovando a necessidade. Por serem alimentos muito específicos, chegamos a enfrentar alguns atrasos na entrega. Disponibilizamos uma variedade de 29 produtos diferenciados que atendem várias patologias como intolerância à lactose, alergias, anemia, obesidade e diabetes mellitus entre outras necessidades”, finalizam.

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