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Segundo CNN, Governo vai assumir calote de pequenas e médias empresas para estimular crédito

Segundo a matéria, nas próximas semanas, devem ser criados dois fundos garantidores de crédito: R$ 14,9 bilhões para pequenas empresas e R$ 20 bilhões para médias empresas.

Última atualização: 2020/05/17 8:42:19

Segundo pesquisa do Instituto Fecomércio do RJ, aproximadamente 214 mil empresários do estado devem fechar as portas permanentemente em razão da crise econômica gerada pela pandemia Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil


Diante das dificuldades para destravar o crédito, o governo federal mudou de estratégia e vai assumir um eventual calote nos empréstimos de pequenas e médias empresas, segundo informado pela CNN. Conforme a matéria, nas próximas semanas, devem ser criados dois fundos garantidores de crédito: R$ 14,9 bilhões para pequenas empresas e R$ 20 bilhões para médias empresas.

Segundo o secretário de Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, o Tesouro vai garantir o pagamento de 75% dos recursos destinados às pequenas empresas e 20% do montante direcionado às médias companhias.

O percentual é significamente menor para as pequenas empresas a fim de estimular os bancos a concederem empréstimos para esse segmento, que tem um risco de inadimplência mais alto. Nas médias empresas, a probabilidade de calote é menor.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus e da crise econômica, o Banco Central liberou bilhões de dólares no mercado, mas a maior parte desses recursos não foi repassado pelo bancos às empresas por causa do receio de inadimplência.

O fundo garantidor para as pequenas companhias já foi aprovado pelo Congresso e aguarda sanção do presidente Jair Bolsonaro. A expectativa é que a lei, que cria o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequena Porte (Pronampe), seja promulgada nesta semana.

Já o fundo garantidor para médias empresas ainda está em fase de formulação. O governo federal pretende reformular um instrumento que já existe que é o Fundo Garantidor de Investimento (FGI). 

O FGI vinha sendo utilizado para garantir empréstimos para projetos de infraestrutura. Portanto, vai mudar o escopo do fundo e também deve mudar o nome.

Segundo Costa, ao destinar R$ 20 bilhões para assumir 20% do risco de calote das médias empresas, o governo espera destravar até R$ 100 bilhões em empréstimos.

Segundo pesquisa do Instituto Fecomércio do RJ, aproximadamente 214 mil empresários do estado devem fechar as portas permanentemente em razão da crise econômica gerada pela pandemia Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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