Parte I
Hei, vamos falar desse relacionamento que você arrasta há tanto tempo? Hum, sei que o assunto é chato, mas até quando você pretende fugir dele?
Aliás, como fugir de algo que está aí, incomodando o tempo inteiro, roubando o seu sorriso e soterrando a sua autoestima?
Cá pra nós, você decidiu se vai manter-se enterrado(a) vivo(a) ou se vai tentar sair dessa sepultura? Você sabe que a decisão é sua, né? Sabe muito bem que por mais que existam pessoas preocupadas em te ajudar, somente você poderá resgatar-se desse cativeiro.
Conte-me como é lidar com essa realidade, de ter uma pessoa apenas para entristecê-lo(a). Pode chorar, não se constranja, eu te acolho. Fale-me o que sente ao ver os casais que se respeitam e se tratam com afeto. Sente-se diminuído(a) e profundamente ressentido(a), não é mesmo?
Talvez você se pergunte: porque ele(a) não me trata bem assim? Por que ele(a) não usa esse tom de voz afetuoso comigo? É provável que se pergunte: por que sou tratado(a) com tanta rispidez por ele(a)?
Daí você percebe que tudo aquilo que você idealizou num relacionamento amoroso está bem distante da sua realidade.
Atitudes triviais como “bom dia, meu amor”, ”eu te amo”, “você está lindo(a)”, “tenho muito orgulho de você”, “obrigado(a) por estar comigo”. Não existe beijo de boa noite, nem “estou com saudades”. E você percebe tudo isso, e sente falta, muita falta. Como pode você estar passando por isso?
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