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STF forma maioria para manter símbolos religiosos em órgãos públicos no Brasil

Votação para manter símbolos religiosos encerra na terça-feira, mas já tem 6 dos 11 votos do plenário; relator diz que itens fazem parte da cultura brasileira

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Última atualização: 2024/11/26 6:48:24

STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria dos votos, nesta segunda-feira (25), para permitir a permanência de símbolos religiosos em órgãos públicos. A relatoria foi do ministro Cristiano Zanin.

Ministério Publico questiona constitucionalidade dos símbolos religiosos nos prédios públicos

O julgamento tem origem em um recurso do Ministério Público Federal (MPF) que pede a proibição de crucifixos, imagens de santos e outros objetos nos prédios públicos.

Segundo o MPF, a utilização dos itens viola os princípios constitucionais da liberdade de crença religiosa e da laicidade do Estado. A sessão começou nessa segunda e deve acabar na terça-feira (26).

Relator rejeita recurso do MPF

Segundo o relator, o ministro Cristiano Zanin, o uso dos símbolos religiosos não é inconstitucional já que os itens fazem parte da cultura e sociedade brasileira, citando feriados, nomes de cidades, estados e locais públicos que são alusivos a religião.

“Desde que tenha o objetivo de manifestar a tradição cultural da sociedade brasileira, não viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade”, escreveu Zanin.

Além de Zanin, os ministros Flávio Dino, André Mendonça, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Edson Fachin votaram para rejeitar o recurso do MPF, formando a maioria com seis dos 11 votos do plenário.

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