Para concluir um breve panorama dos vinhos da Austrália, esse ilustre e pouco conhecido produtor de vinhos, vamos ver hoje a última região vinícola, a Tasmânia. Mas antes vale recordar que esse gigante tem mais de 2.400 vinícolas espalhadas por cerca de 65 regiões vinícolas. As regiões vinícolas da Austrália produzem mais de 100 variedades de uvas diferentes e cerca de 30 milhões de taças de vinho australiano são consumidas diariamente no mundo todo. A Austrália é lar de alguns dos mais vinhos mais antigos do mundo, remontando a 1850. Mas isso não quer dizer que a tecnologia moderna não tenha um grande papel no desenvolvimento dos vinhos. Ainda em 1950, alguns produtores já fermentavam vinhos brancos em tanques de aço-inox, com temperatura controlada. E, o país segue na vanguarda da pesquisa vinícola, trabalhando com novas tecnologias e diversos estudos técnicos.
Reconhecida por produzir alguns dos melhores vinhos tintos e brancos do mundo, normalmente intensos, exuberantes e concentrados, mas também elegantes e complexos, a Austrália ainda tem uma surpresa: a Tasmania.
Essa ilha, localizada bem ao sul, conhecida pelo ambiente selvagem produz alguns dos melhores exemplares de Pinot noir da Austrália. Dominada pelas montanhas, e pelo oceano, a Tasmânia tem um clima temperado marítimo com invernos secos e verões amenos. Devido ao frio e à amplitude térmica, as uvas amadurecem lentamente potenciando os aromas e preservando a acidez natural. É o lar natural para a delicada e exigente Pinot noir, que corresponde a 44% de todas as vinhas plantadas na ilha, seguida da Chardonnay, com 23%. É, por isso, ideal para espumantes também. Para quem já tem uma certa idade a melhor lembrança da Tasmania é o Taz, ou o diabo da Tasmania, personagem de um desenho da Warner muito divertido….
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