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Taxa de desemprego no Brasil cai para 7,7% e encerra o 3º trimestre no menor nível desde 2015

Mesmo com a desocupação em queda, 8,3 milhões ainda buscam, sem sucesso, uma colocação no mercado de trabalho, mostra IBGE

R7

Última atualização: 2023/10/31 10:28:56

Jornal do Brasil

A taxa de desemprego do Brasil continua em queda e atingiu 7,7% da população no terceiro trimestre, mostram dados revelados nesta terça-feira, dia 31, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O percentual corresponde ao mais baixo nível de desocupados desde fevereiro de 2015 (7,5%). A taxa também é a menor para o intervalo entre julho e setembro desde 2014, quando o volume era de 6,9%.

Mesmo com a sequência de queda iniciada no mês de março, 8,3 milhões ainda buscam, sem sucesso, uma colocação no mercado de trabalho brasileiro. Com redução de 3,8% no trimestre, o contingente de desocupados é o menor desde o trimestre encerrado em junho de 2015.

No período entre julho e setembro, a baixa do desemprego foi motivada pela evolução do número de profissionais inseridos no mercado de trabalho, que totalizou 99,8 milhões de pessoas, o maior patamar de toda a série histórica, iniciada em 2012.

“A queda na taxa de desocupação foi induzida pelo crescimento expressivo no número de pessoas trabalhando e pela retração de pessoas buscando trabalho no terceiro trimestre de 2023”, explica Adriana Beringuy, coordenadora de Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

Na comparação com os três meses anteriores, o número de ocupados cresceu 0,9%, o que representa 929 mil pessoas a mais no mercado de trabalho. Com isso, o nível da ocupação foi estimado em 57,1%, taxa que representa o percentual de ocupados na população em idade de trabalhar.

Carteira assinada

A maioria do aumento no número de ocupados (587 mil pessoas) veio da categoria de empregados com carteira assinada no setor privado, que, com o acréscimo de 1,6%, chegou a 37,4 milhões de trabalhadores.

A categoria que integra os profissionais formais foi a única categoria investigada pela pesquisa que apresentou crescimento significativo no trimestre. As demais permaneceram estáveis. Na comparação com o mesmo período de 2022, o aumento foi de 1,1 milhão de pessoas (+3%).

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