Em Presidente Getúlio, cidade mais atingida pelas chuvas, há 11 mortos e sete desaparecidos; Rio do Sul e Ibirama registram uma morte em cada município
A tragédia causada pelas fortes chuvas da madrugada de quinta-feira (18) deixou 13 mortos, oito desaparecidos e 493 pessoas fora de casa, entre desalojados e desabrigados. As informações constam no boletim mais recente divulgado pela Defesa Civil, no final da manhã desta sexta-feira (18).
O relatório foi divulgado às 11h pelo órgão. Em Presidente Getúlio, cidade mais atingida, foram registradas 11 mortes e e sete desaparecidos. Em Rio do Sul há uma morte confirmada e um desaparecido. Já em Ibirama, uma pessoa morreu.
O número de desabrigados, ou seja, pessoas que perderam suas casas, chega a 147 em Presidente Getúlio, mesmo número de desalojados, que estão temporariamente sem residência – há dois abrigos na cidade. Outras 1600 pessoas foram afetadas. Será decretado estado de calamidade pública no município.
Em Ibirama, há 64 desalojados 16 desabrigados, com um abrigo na cidade. Já em Rio do Sul, o número de desabrigados é de 36 e há três abrigos no município. Lá também foi declarado estado de calamidade pública.
Em Lontras, há 80 desalojados. Siderópolis soma três pessoas desalojadas.
Famílias foram muito afetadas pela tragédia, com a perda de pessoas próximas e bens materiais. A moradora de Presidente Getúlio Cintia Itamara Bozan, de 30 anos, perdeu nove familiares, incluindo seu único irmão caçula, de 28 anos.
Cintia relata que estava dormindo quando o marido acordou e viu a forte chuva e os estragos que já estavam acontecendo, como árvores caídas, forte correnteza e poste com curto circuito.
Ela conta que não perceberam a gravidade do que aconteceu até acordarem pela manhã e notarem que a casa da avó não estava mais em pé.
“Minha avó foi a primeira a ser achada, os irmãos, os tios, tudo achado longe. Foi desesperador, estamos sem chão”, lamenta.
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