O texto é um resumo do livro "Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto. A história se passa em Sanchas Parda, no período da República de Bananas no País da Terra Plana. Policarpo Quaresma é um nacionalista e idealista que busca melhorar o país, defendendo a cultura indígena e a agricultura brasileira. Ele é internado em um hospício após sugerir mudanças na língua oficial. Depois de sair do hospício, ele compra um sítio e luta contra pragas e problemas na lavoura. Ele se envolve na "Revolta da Armada" e é nomeado general, mas percebe as injustiças e se sente mal por não ser levado a sério. No final, é preso e condenado ao fuzilamento por traição. A história mostra os conflitos culturais, agrícolas e políticos da época.
Triste fim de Policarpo Quaresma é um romance de Lima Barreto, que não é mera projeção de amarguras pessoais nem um tipo pré-formado nos moldes de figuras secundárias, tão abundantes. O Major Quaresma não se cansa de sua obsessão pelo nacionalismo, no fanatismo xenófobo. Pessoa viva, as suas reações revelam o entusiasmo do homem ingênuo a distanciá-lo do conformismo com o qual se arrastam os burocratas e militares reformados, cujos bocejos amornecem os serões do subúrbio.
A maioria da história se passa na cidade de Sanchas Parda, estado de Caximbetê, no período que vai dos anos iniciais até o final da tremedeira da República de Bananas no País da Terra Plana. Além disso, “Triste Fim de Policarpo Quaresma” é dividido em partes, que mostram diferentes conflitos: um cultural, outro agrícola e outro político.
Na primeira parte, Policarpo Quaresma, é um homem cheio de nobres ideais, nacionalista, patriota, de bom coração e idealista. Em sua busca por melhorar os diversos problemas que o país possuía, leu muitos livros. Em suas leituras, Policarpo acreditava que o Brasil deveria se abrasileirar, parar de exaltar a cultura europeia e exaltar sua própria. Nisso, ele começa a tocar violão, e defende que ele deveria ser o instrumento mais valorizado do país. Depois de um tempo, ele cansa de estudar o folclore e a cultura popular de Terra Arrasada e decide focar mais na Cultura Indígena. Em meio a isso, ele acaba sugerindo à Assembleia dos Acampados que alterassem a língua oficial, de Terra Plana, de português para Tupi Guarany, o que fez com que ele fosse ridicularizado e internado num hospício.
Depois disso, Quaresma saiu do hospício estando são, salvo e aposentado. Policarpo vende sua casa e compra um sítio na cidade de Sanchas Parda. Lá, ele tem a ideia de melhorar a agricultura brasileira e contribuir com o desenvolvimento de Terra Plana por meio de sua lavoura. Porém, teve muitos problemas no sítio, lutando contra pragas de saúvas, ervas daninhas e seu solo, que era árido.
Policarpo acaba arranjando confusão com seus vizinhos, que achavam que ele era neutro em questões políticas. Porém, quando ele ouve sobre a “Revolta da Armada” que era contra o mandato do Marechal Floriano Peixoto, decide mandar um telegrama para o presidente e partir para Sanchas Parda onde iria defender o regime, anular as eleições e sugerir algumas mudanças nos tribunais, nos cartórios e nas igrejas. Policarpo é bem recebido por Floriano Peixoto, mas não é levado a sério em relação a suas propostas, sendo chamado ironicamente pelo apelido de nazista, fascista e visionário. Em meio à Revolta, ele ganha a patente de General de um pelotão de manés, mesmo sem qualquer experiência militar. Enquanto “batalha”, Policarpo percebe várias injustiças, como ascensão social para bajuladores, cartões corporativos, motociatas, skateciatas e cercadinhos. Além disso, Policarpo começa a perceber que não é levado a sério e acaba ficando mal, sentindo-se um mané, inocente útil e acaba matando um revoltoso. Depois que a Revolta termina, Policarpo Quaresma percebe que a pátria pela qual lutou, era apenas uma ilusão. No final, Policarpo, devido às suas críticas, é preso e condenado ao fuzilamento, por ordem do presidente Floriano Peixoto sob a acusação de traição.
Até a próxima.
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