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TROCA DE SEMENTES. UM GESTO DE EXCELÊNCIA

Última atualização: 2018/04/06 8:50:28


Quero destacar as ações desenvolvidas pelos técnicos da Epagri, movimentos sociais, Ongs, sindicatos, cooperativas familiares e famílias rurais com relação a troca de sementes e produtos, visando o melhoramento da alimentação das pessoas e a preservação das sementes.

Um exemplo disso aconteceu na festa nacional das sementes crioulas em Anchieta dias atrás onde milhares de pessoas participaram e realizaram a tradicional troca de sementes, bem como a aquisição de outras para plantar em suas propriedades rurais e assim mantendo viva a tradição e o cultivo de espécies que irão alimentar as pessoas de forma saudável.

Na semana passada, mais precisamente na sexta feira santa acompanhei meu colega Nicolau Fernandes da Epagri de Siderópolis na região de Criciúma. Fizemos diversas visitas em Anchieta para trocar e comparar sementes de milho crioulo, abóbora, mudas de bananeira e outras. Acompanhei também a Bandeirante onde visitamos o agricultor Hermes Ribeiro dos Santos para levar uma abóbora gigante vindo do sul do estado para ser transformada em novas plantas futuramente.

O nosso amigo Hermes ficou surpreso com a visita e recebeu do Nicolau uma abóbora, maracujá e outros produtos. Já por outro lado o seu Hermes retribuiu a gentileza lhe dando abóboras, pepino gigante, goiaba e outros. Assim se propaga as sementes crioulas e semeia-se esperança e qualidade de vida.

Parabenizo o nosso colega Nicolau, bem como a família do Hermes que cultivam essa tradição e sempre estão dispostos a fazerem as trocas e plantar mais variedades de produtos alimentícios. A próxima novidade será a semente e o produto da esponja gigante que chega a medir dois metros de comprimento.  

SECA NA ARGENTINA AFETA SAFRA DE MILHO E SOJA 



Uma enorme e surpreendente seca está afetando a agricultura da Argentina, que deve provocar uma quebra na safra de grãos de até 30% neste ano, isso tem gerado um efeito cascata que afeta a produção de aves e suínos em Santa Catarina.

A principal causa é a escassez de milho no mercado, que acarreta um aumento nos preços e custos mais elevados para os produtores de suínos, frangos e atividade leiteira.

Segundo os especialistas consultados, a falta de chuvas gera os seguintes efeitos: 1 – Impacto direto sobre os custos de produção, já que será mais caro produzir lácteos, carnes e frango, pois o milho é um dos principais insumos deste tipo de produção. 2 – Uma grande parte das consultorias argentinas calculam que o custo para a Argentina representará de 0,5% a 1% do Produto Interno Bruto (PIB). Por este motivo, muitas delas já começaram a reduzir suas expectativas de crescimento para este ano. 3 – Uma redução da produção de soja significa também uma menor oferta para abastecer a indústria de óleos. Neste caso, o principal produto afetado, é, sem dúvidas, o farelo de soja, com um rendimento de 79% na extração.

4 – Esta menor produção também irá resultar em uma queda das exportações de soja em grão, já que a redução estimada de farelo afetará o saldo exportável deste produto. 5 – Segundo os cálculos de Adreani, a redução da produção de soja e de milho equivale a reduzir a carga de transporte em mais de 500.000 caminhões, o que poderia provocar uma perda superior aos US$700 para o setor.

6 – A queda na produção estimada de soja e milho também irá resultar em uma queda no consumo de diesel – 50 milhões de litros a menos, ou US$65 milhões. 7 – Os pecuaristas de corte e de leite também serão afetados, já que estes terão de competir para se abastecer de farelo de soja com os exportadores. Os cálculos dos especialistas mostram que são consumidas 4,5 a 5 milhões de toneladas de farelo de soja no mercado interno. Além disso, esse fator pode levar a um aumento de US$1 bilhão para o custo de produção de carnes e lácteos, implicando no aumento do preço desses produtos no mercado interno. 

AGRICULTORES DO PARANÁ PLANTARAM MENOS MILHO MESMO COM PREÇO MAIOR 



Área de plantio do milho safrinha no Paraná em 2018 foi 11% menor que o ano passado, ficando em 2,155 milhões de hectares nesta temporada. Os agricultores do Paraná aproveitaram a Semana Santa para concluir o plantio da segunda safra de milho no estado. Até quarta-feira passada faltavam apenas 20 mil hectares em regiões como Jacarezinho, Londrina e Ivaiporã, afirma o analista do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), Marcelo Garrido.

A entidade divulgou nesta semana, em seu novo relatório, que a área plantada foi 11% menor que o ano passado, ficando em 2,155 milhões de hectares na safrinha 2018. Já a produção deve ser 7% menor, estimada em 12,3 milhões de toneladas no período.

Os produtores tiveram que correr para finalizar o plantio dentro da janela de cultivo. Na maioria das regiões, além da redução de área, tivemos a concentração de plantio. Isso pode ter ocorrido devido à colheita da soja, que atrasou neste ano.

Conforme os especialistas o plantio da primeira safra, sobretudo de soja, acabou atrasando devido à estiagem e ao clima desfavorável no final do ano passado, impactando no calendário da colheita. Esse foi um dos motivos que acabou levando à redução de área do milho na safrinha. Contudo, outra razão foi o baixo preço do milho durante a temporada 2016/17, o que levou muitos produtores a deixarem o cereal de lado nesta safra. 

INFORMAÇÃO ÚTIL SOBRE O CAR



Quase 100% das propriedades da região Extremooeste catarinense já estão registradas no CAR (Cadastro Ambiental Rural).

A região Extremo Oeste catarinense é a parte do estado que está mais adiantada com o Cadastro Ambiental Rural, conhecido como CAR.

A informação é da coordenadora do programa ambiental da Epagri, Janaína Corrêa, a qual explica que, ao todo, 94% dos produtores já estão com situação regularizada, índice esse maior do que a média do estado, que é de 83%.

Conforme Janaína, os produtores têm até o último dia do mês de maio para regularizar a situação. A coordenadora alerta que aqueles proprietários que não fizerem o cadastramento sofrerão restrições junto às instituições financeiras de crédito rural, além de perder inúmeros benefícios.

Fica o alerta a todos os proprietários de imóveis rurais para procurar um escritório especializado ou um sindicato de trabalhadores e ou produtores rurais e efetuar o cadastro para estarem habilitados e legalizados.


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