Cerca de 30 meninas da Associação Desportiva Guaraciaba (ADG) de Guaraciaba estão sendo avaliadas nesta sexta-feira, 24 e sábado, 25, por uma equipe do Laboratório de Biomecânica Aquática (BioAqua) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
Cerca de 30 meninas da Associação Desportiva Guaraciaba (ADG) de Guaraciaba estão sendo avaliadas nesta sexta-feira, 24 e sábado, 25, por uma equipe do Laboratório de Biomecânica Aquática (BioAqua) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Os testes fazem parte de uma pesquisa realizada pela professora de Educação Física e doutoranda em Ciências do Movimento Humano, Elisa Dell’Antonio, de Florianópolis.
Além dela, o mestrando, Marcel Hubert e o graduando, Cristiano Lopes auxiliam nas atividades que avaliam a velocidade, a agilidade, a altura de saltos nos bloqueios com e sem deslocamentos, o movimento de ataque e a força dentro de um salto das atletas. Segundo Elisa, será analisado o efeito de dois tipos de treinamento de saltos no desempenho de atletas de vôlei: na quadra (padrão utilizado hoje) e na água. Outro grupo de Florianópolis também passará pelos testes. São cerca de 60 atletas no total.
“Existem, aproximadamente, 15 estudos no mundo inteiro que dizem que os dois treinos tendem a dar resultados semelhantes, mas não se tem uma pesquisa com testes e carga de treino mais forte. Então, se o resultado do treino na água for semelhante ao na quadra, é um benefício para os atletas, porque o impacto que a gente tem na água é bem menor”, explica a doutoranda.
As atletas de Guaraciaba foram escolhidas, conforme a professora, por serem uma equipe referência no Estado. “A Associação desenvolve o trabalho há bastante tempo e tem bons resultados, o que é importante para a pesquisa”, disse. Após os dois dias de testes, as atletas terão 6 semanas de intervenção com treinamentos de saltos propostos pela equipe da Udesc. Por fim, será feita uma nova avaliação para ver o quanto o treino modificou o desempenho delas.
Os resultados, além de serem utilizados para a tese de doutorado da professora e em publicações científicas, também serão repassados para a ADG, que poderá modular os treinamentos, focando em deficiências e aprimorando as qualidades já existentes.
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