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Um pouco de história

Última atualização: 2018/02/23 11:40:06


A produção de vinhos finos no Brasil, que começa a se consolidar, teve suas bases lançadas nas décadas de 1970 e 1980. Entre muitas iniciativas,  naquele período,  várias multinacionais de vinho decidiram investir no país, modificando  nossa incipiente vitivinicultura com novas práticas, tecnologias e equipamentos modernos.

Instalaram-se no Rio Grande do Sul grupos como Heublein, Seagran, Almadén, Cinzano e Chandon. Junto com eles vieram enólogos importantes, como Phillipe Coulon, Dante Calatayud, Ernesto Cataluña, Mario Geisse, que formaram os primeiros  profissionais por aqui e abriram novos caminhos para a elaboração de vinhos de qualidade. Nos anos 1990 pequenos produtores de vinho comercializado a granel, estimulados por esse trabalho, resolveram produzir seus próprios vinhos, dando origem a muitas das vinícolas familiares que hoje se destacam no Brasil e no mundo.

Em 1973 a conhecida empresa italiana Martini & Rossi também montou sua vinícola em Garibaldi, na Serra Gaúcha, destinada inicialmente a elaborar vinho base para seus vermutes. Para cuidar do desenvolvimento de seus vinhos finos, em  1974 o grupo trouxe um jovem enólogo argentino, Adolfo Alberto Lona. Nascido em Buenos Aires e formado na Faculdad Don Bosco de Enologia, em Mendoza, Lona pretendia passar apenas algum tempo em Garibaldi. Está há 45 anos no Sul, sempre produzindo boas novidades.

Lona criou os espumantes De Greville e, em 1978, a linha de tintos, brancos e rosé Baron de Lantier, um sucesso de vendas.Diretor técnico da vinícola, Lona permaneceu por 30 anos no grupo. Ao se aposentar, em 2004, passou a produzir seus próprios espumantes, em Garibaldi, é claro. Dono de um conhecimento e de uma experiência invejáveis, criou produtos únicos e influenciou toda uma geração de produtores e apreciadores.

De produção limitada e elevada qualidade a premiada linha Adolfo Lona, tem estrelas como  Nature Pas Dosé, Orus Rosé Pas Dosé e Brut Método Tradicional . Também faz um Brut Rosé,  pelo processo Charmat longo.

Para quem gosta de sair do tradicional, vale uma visita a pequena adega artesanal, que faz parte do Roteiro de Espumantes de Garibaldi e provar espumantes genuinamente nacionais.



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