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“Uma pessoa esclarecida”, diz delegado sobre mulher que idolatrou bandidos de Criciúma

Mulher tem 30 anos e foi autuada após publicação exaltando bandidos em rede social

Última atualização: 2020/12/08 2:16:05


Polícia Civil de Chapecó apura apologia ao crime em relação ao roubo ocorrido em Criciúma – Foto: Willian Ricardo/ND

A moradora de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, que exaltou a ação dos bandidos que assaltaram o Banco do Brasil em Criciúma, no Sul do Estado, já prestou depoimento à Polícia Civil.

Ao ND+, o delegado regional Ricardo Newton Casagrande, da 12ª Delegacia Regional de Polícia Civil, detalhou que a autora da manifestação é uma mulher com formação em nível superior. “É uma pessoa esclarecida”, comentou. 

A mulher, que tem 30 anos, alegou ao delegado “que não era a intenção fazer apologia ao crime”. Ela foi autuada com um Termo Circunstanciado e os documentos foram enviados ao Poder Judiciário para medidas processuais.

Segundo a Polícia Civil, a internauta postou em uma rede social, horas após o roubo de R$ 80 milhões, uma frase exaltando a ação dos criminosos e chamando eles de “ídolos”.

A polícia não revelou a identidade da mulher. “Os moradores daquela cidade, que foram submetidos pelos criminosos a momentos de pânico e de risco de vida extremo, devido ao uso de armamento pesado e de explosivos, merecem respeito. Bem como os profissionais que atuaram e seguem trabalhando na investigação”, afirma a Polícia Civil. 

Manifestação 

Em nota divulgada nesta terça-feira (8), a Polícia Civil de Chapecó lembrou que a livre manifestação do pensamento é garantida pelo artigo 5º, inciso IV da Constituição Federal. 

“Porém demonstrações públicas que excedam o direito individual e atinjam a coletividade (no caso, a paz pública), devem ser apuradas e punidas. Fazer apologia ao crime (como enaltecer e parabenizar atos criminosos) é crime previsto no artigo 287 do Código Penal Brasileiro punido com três a seis meses de detenção e multa”, pontuou. 

Polícia Civil de Chapecó apura apologia ao crime em relação ao roubo ocorrido em Criciúma – Foto: Willian Ricardo/ND

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