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Vacina da Johnson teve eficácia de 66% contra casos moderados e graves de Covid-19

Nenhuma pessoa vacinada morreu da doença. Vacina é a única em etapa avançada de testes com apenas uma dose; imunizante também funcionou contra a variante da África do Sul, considerada mais contagiosa. A eficácia contra casos leves não foi divulgada, e os resultados não foram publicados em revista científica.

Última atualização: 2021/01/29 2:53:04


Foto: Reprodução | Internet

A Johnson anunciou, nesta sexta-feira (29), que sua vacina contra a Covid-19 teve 66% de eficácia em prevenir casos moderados e graves. Considerados apenas os casos graves, o nível de proteção foi de 85%. Nenhuma pessoa vacinada morreu de Covid. A eficácia da vacina para pacientes com casos leves da doença não foi divulgada, e os resultados ainda não foram publicados em revista científica.

A vacina da Johnson é uma das que foram testadas no Brasil. Por isso, a empresa pode entrar com o pedido de uso emergencial na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que determinou que só pode haver liberação emergencial de vacinas testadas em voluntários brasileiros.

A Johnson ainda não entrou com o pedido de uso emergencial ou pedido de registro sanitário junto à Anvisa. Até agora, apenas as vacinas de Oxford e a CoronaVac foram aprovadas no país. O imunizante também funcionou contra a variante da África do Sul, mais contagiosa. A vacina, que usa a tecnologia de vetor viral, é a única em etapa avançada de testes com apenas uma dose.

Perfil dos voluntários

  • 34% dos participantes no mundo tinham mais de 60 anos (14.672, no total).
  • 55% eram homens e 45%, mulheres.
  • 59% eram brancos; 45% eram hispânicos e/ou latinos; 19% eram negros/afroamericanos; 9% americanos nativos (indígenas) e 3%, asiáticos.
  • 41% dos voluntários tinham uma comorbidade associada a maior risco de Covid grave: 28,5% tinham obesidade, 7,3% tinham diabetes tipo 2, 10,3% tinham hipertensão e 2,8% tinham HIV. Outros participantes com doenças do sistema imune também participaram dos ensaios.

Na América Latina, além do Brasil, os testes foram realizados na Argentina, no Chile, na Colômbia, no México e no Peru.

Foto: Reprodução | Internet

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