Testes ainda não foram feitos com a variante do Amazonas; imunizante da Pfizer apresenta 95% de eficácia contra a covid-19
A vacina desenvolvida pelos laboratórios Pfizer e BioNTech
mantém sua eficácia contra as variantes do Reino Unido e da África do Sul, de
acordo com comunicado das empresas divulgado nesta quinta-feira (28).
Os resultados dos estudos in vitro de soros de pessoas
vacinadas com o imunizante foram publicados no bioRxiv e ainda serão submetidos
à revisão de pares. Os testes não demonstraram necessidade de nova vacina, e as
empresas declararam que estão preparadas caso uma variante do SARS-CoV-2
apresente escape de imunidade em relação à covid-19.
A vacina da Pfizer está sendo aplicada em diversos países,
entre eles, Reino Unido, Estados Unidos, Chile, Suíça, Noruega, Islândia e
Alemanha, por meio de autorização de uso emergencial em pessoas acima de 16
anos. A eficácia do imunizante é de 95%, conforme os resultados da terceira e
última fase dos testes do estudo clínico.
A empresa de biotecnologia norte-americana Moderna havia
anunciado na segunda-feira (25) que sua vacina, com plataforma semelhante à da
Pfizer, baseada em RNA mensageiro, era capaz de neutralizar as mesmas variantes
do coronavírus. Mesmo assim, a empresa divulgou que vai testar uma dose de
reforço, além das duas atuais, como forma de compensar a perda de anticorpos
provocada pela exposição às cepas.
Uma linha de pesquisa para uma nova vacina também já foi
criada. Os estudos ainda estão na fase 1 e buscam avaliar o benefício
imunológico quando a vacina é adaptada para combater essas mutações da proteína
spike.
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