A medida preventiva da Justiça atende a um pedido liminar feito pelo Ministério Público em uma ação criminal ajuizada contra os vereadores Carlos Grassi e Odemar Marques por corrupção passiva.
O vereador da bancada do Partido Progressista, Carlos Grassi, foi afastado da comissão parlamentar de inquérito que apura supostas irregularidades envolvendo assessores de vereadores na câmara de São Miguel do Oeste. A decisão cautelar foi proferida em ação criminal movida pelo Ministério Público. Na sentença, a juíza Aline Mendes De Godoy proibiu Grassi de se aproximar da ex-assessora e também determinou a “suspensão parcial do exercício do cargo público de vereador no município de São Miguel do Oeste, tão somente para afastá-lo, enquanto membro, da CPI.” Segundo o Ministério Público, o vereador foi afastado da comissão porque é um dos investigados pela possível prática de corrupção passiva.
A medida preventiva da Justiça atende a um pedido liminar feito pelo Ministério Público em uma ação criminal ajuizada contra os vereadores Carlos Grassi e Odemar Marques por corrupção passiva. Segundo a acusação, eles utilizaram, em razão do cargo, os serviços das assessoras parlamentares em atividades particulares. O MP alega que, além do trabalho na Câmara de Vereadores, os vereadores solicitaram que as assessoras prestassem trabalhos particulares, um deles em uma confecção de sua propriedade e outro, em casa.
O vereador Odemar Marques, que foi afastado do cargo de vereador por ameaçar testemunhas e servidores da casa, teve a medida cautelar revogada a pedido do Ministério Público e retomou o mandato na semana passada. Já o vereador Grassi foi afastado apenas da CPI que investiga as supostas irregularidades. Ele pode recorrer da determinação judicial.
Os dois vereadores denunciados por corrupção passiva, em caso de condenação, podem ser sentenciados a penas que podem variar de 2 a 12 anos de prisão. O mérito da ação ainda não foi apreciado pela Justiça.
Além da ação criminal, o Ministério Público de São Miguel do Oeste vai ajuizar, nos próximos dias, uma ação de improbidade administrativa contra os dois. Nesse caso, se houver a condenação, eles podem perder a função pública e ter os diretos políticos suspensos.
A assessoria de Grassi informou que o vereador e o Partido Progressista vão se manifestar em uma coletiva de imprensa que será realizada na semana que vem.
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