Foi solicitado a criação de um programa de políticas públicas de combate à violência e à discriminação da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) em São Miguel do Oeste
Última atualização: 2017/06/02 9:44:58
São Miguel do OesteMaria Tereza Capra (PT)A vereadora Maria Tereza Capra (PT) apresentou nesta semana uma moção de apelo solicitando a criação de um programa de políticas públicas de combate à violência e à discriminação da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) em São Miguel do Oeste. Ela justifica que a violência contra a população LGBT é uma triste realidade no Brasil, e que o país é responsável por 50% das mortas da população transexual no mundo. “Nosso país é o que mais mata LGBT’s no mundo, um a cada 28 horas”, lamenta a vereadora.Capra ressalta que a violência contra a população LGBT “se expressa cotidianamente nas casas, ruas, bairros, estabelecimentos comerciais, parques e praças das cidades, por meio de insultos, piadinhas, agressão física e da discriminação nos locais de estudo, de trabalho e de lazer”. “Os LGBT’s são perseguidos e discriminados, e cabe aos governantes a elaboração de medidas concretas de combate à LGBTfobia”, acrescenta.Maria Tereza lembra que desde 1990 o homossexualismo não é mais considerado uma doença. “Ser gay, ser lésbica, ser transexual não é ser doente. Portanto, não há cura”, afirmou, criticando a chamada “cura gay”, já debatida na Câmara dos Deputados. “Não existe estado democrático de direito se não temos no Brasil respeito às liberdades individuais”, afirma.
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