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Vereadora e ex-prefeito viram réus por assassinato de advogado

Maria de Lourdes Fonini, e o marido dela, ex-prefeito da mesma cidade,César Gastão Fonini, tornaram-se réus no caso de homicídio do advogado Joacir Montagna

Última atualização: 2019/09/27 6:13:59


A vereadora de Xaxim, Maria de Lourdes Fonini, e o marido dela, ex-prefeito da mesma cidade,César Gastão Fonini, tornaram-se réus no caso de homicídio do advogado Joacir Montagna, ocorrido no ano passado, no município de Guaraciaba. O processo tramita na comarca de São Miguel do Oeste. O juiz da Vara Criminal, Márcio Cristofoli, aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina a partir de investigação da Polícia Civil de São Miguel do Oeste. O casal é apontado como mandante do crime.

De acordo com o delegado Wesley Andrade, da DICFron, e o delegado Regional de São Miguel do Oeste, Adriano Bini, o homicídio doloso teria sido ordenado em razão da atuação profissional da vítima como representante de parte contrária em processo cível integrado pelos dois suspeitos e por outros familiares. O processo aguarda as defesas dos acusados para, em seguida, designar audiência de instrução e julgamento.

Esta é a segunda fase do inquérito. Em julho, cinco acusados de executar o crime foram condenados. Foram três dias de julgamento que resultaram na soma de 138 anos de prisão. De acordo com a denúncia, no dia 13 de agosto de 2018, dois acusados saíram de carro de Chapecó para Guaraciaba. Um terceiro foi de motocicleta cuja placa era clonada e o número do motor adulterado. Nas proximidades do trevo de Guaraciaba, o executor embarcou na moto e os dois foram até o escritório da vítima. Sem retirar o capacete, ele teria anunciado um “assalto” para as funcionárias do escritório e pedido para levá-lo ao “doutor”. Quando todos deitavam no chão, o acusado teria atirado na cabeça do advogado que faleceu no local. Os acusados teriam fugido de motocicleta, a qual teria sido abandonada no interior do município de Guaraciaba. Depois, eles teriam voltado de carro para Chapecó. O contratante teria pago pelo crime R$ 7,5 mil em dinheiro, além de uma arma de fogo.

Nesta quinta-feira, em Coletiva de imprensa, a Polícia Civil informou que que haverá uma 3ª fase na investigação, onde outras duas pessoas passam a ser suspeitas de encomendar o crime. A polícia segue com sigilo dos nomes no caso e não divulgou maiores informações, apenas que estão em liberdade e que possuem relação com o processo cível que teria motivado o crime.

Com isso, sobe para oito o número de suspeitos envolvidos. Os irmãos executores Lucas, Abel e David Gomes dos Santos, o intermediador Adelino José Dala Riva (já condenados), Maria de Lourdes Fonini e César Gastão Fonini (casal detido, suspeito de encomendar o assassinato) e mais duas pessoas que são suspeitas de participar na encomenda, suspeita que será apurada durante a 3ª fase da investigação. 


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