Primavera chegando já começamos a pensar nas viagens de final de ano! Assim, aqui vai a primeira sugestão: Chile e seus incríveis vinhos, desertos, cordilheiras, história, praia, vida urbana. Aliás tem tanta coisa para ver que uma viagem só não basta.
Comece com a icônica Vinícola Alma Viva, que está localizada pertinho de Santiago. Considerado um dos melhores vinhos do mundo, o Alma Viva é também o vinho chileno mais premiado e reconhecido mundo afora. Na verdade ele é franco-chileno, e segue as diretrizes de um Grand Cru. Quer dizer que é um vinho elaborado de um vinhedo único, que apresenta safra após safra determinadas características muito especias e constantes e por isso o terreno passa a ser delimitado, constituindo o Crû, ou terroir muito especial.
Do encontro de idéias da gigante Concha y Toro, uma das maiores produtoras de vinho da América Latina e do Château Mouton Rothschild, de Bordeaux, uma tradicional e conceituada vinícola francesa nasceu o Alma Viva, que é também o é o único vinho do Chile produzido segundo as regras de um château francês, que são: produzir um único rótulo em seus vinhedos, e realizar todas as fases da produção na própria vinícola. Complexo e elegante, de longa guarda, é um tinto para colecionar.
85 hectares de videiras, algumas com 40 anos de idade, produção bem pequena,e um cuidadoso processo de elaboração que inclui até analise digital das uvas, garante o sucesso do famoso liquido. Seguindo a tradição bordalesa são usadas: cabernet sauvignon, carmenère e cabernet franc, só que de vinhedos instalados aos pés dos Andes. Depois de pronto o vinho descansa em barricas de carvalho francês de único uso ao som de Mozart por 10 meses e depois em barricas de segundo uso por 6 a 8 meses. Segue para tanques de aço inoxidável até ser engarrafado. Voilá, está pronto o chileno de alma francesa, que sempre recebe acima de 90 pontos em avaliações conceituadas.
deixe seu comentário