A mais nobre das castas portuguesas, a Touriga Nacional, rainha das uvas tintas naquelas terras, ganhou importância no Novo Mundo também. Originária das terras do Dão, um reduto vinícola no centro de Portugal, agora faz fama também na Austrália, Estados Unidos, Chile e África do Sul, e, também no Brasil, em especial no Rio Grande do Sul.
Historicamente associada ao Vinho do Porto e aos vinhos de mesa da sua região de origem, seus vinhos têm sempre um caráter distinto e qualidades inegáveis, ainda melhor percebidos quando vinificados em varietal. Espumantes, tintos secos finos, vinhos licorosos são feitos a partir desta uva.
Os vinhos Touriga tem cor rubi, escura e intensa, e os aromas e sabores seguem esta característica. São intensos, estruturados, volumosos. Seus taninos são finos, e, se passados em madeira ficam macios e agradáveis. Destaca-se sempre o potencial de guarda destes vinhos. Envelhecem bem por muitos anos.
Recebi de presente uma garrafa de Touriga nacional, da Vinícola Thomasi, de Vera Cruz, na Região da Serra do Sudeste e fui surpreendida pela força destas jovens vinhas. De bela cor rubi brilhante, aromas intensos de frutas vermelhas como amora e cereja, bom corpo e taninos agradáveis, este vinho ganhou pontos extras por ter se conservado perfeitamente, mesmo três dias depois de aberto. É excelente para acompanhar carnes vermelhas mas também massas e receitas com tomate.
Bons Tourigas são elaborados pela Dal Pizzol, do Vale dos Vinhedos, que não usa passagem em madeira, e pela Miolo, que faz o Quintas do Seival Castas Portuguesas, um corte consagrado das uvas de Portugal.
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