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Vinho verde

Certamente você já ouviu falar do Vinho Verde, provavelmente já tomou, e gostou muito!

Última atualização: 2018/03/09 10:26:32


Para começar vamos derrubar o grande  mito: os vinhos verdes não são de cor verde. Podem ser brancos, tintos ou até mesmo rosés. Tranquilos ou espumantes. O nome “vinho verde” vem da característica da bebida e de seu local de origem. Ele é feito somente numa região  localizada no noroeste de Portugal. Ou seja, é como o champagne. Nenhum outro lugar do mundo é capaz de produzir vinhos verdes, nem pode chamar assim seu vinho, tamanha a importância e a especificidade geográfica do local.

Este tipo de vinho é tão importante para a cultura portuguesa que, no ano de 1908, foi estabelecida uma área conhecida como a Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Ela se estende por todo o lado noroeste português e está situada  entre as margens do Rio Minho, ao norte, na divisa com terras espanholas, até o Rio Douro.

O vinho verde é também uma especialidade,  que nos mostra claramente todo o poder do terroir. Sua característica mais marcante é a  alta acidez, que vem do  perfil ácido das uvas produzidas na região delimitada geograficamente como Vinho Verde.

Situada numa  região de clima mediterrâneo, a clara influência marítima do Oceano Atlântico deixa o clima ameno, o que somado ao perfil dos solos,  majoritariamente de origem granítica, e as videiras autóctones produz a leveza, frescura e elegância dos vinhos verde, ou seja dos vinhos produzidos nesta região.

As castas brancas mais utilizadas na produção do vinho são: a casta Alvarinho, Loureiro, Trajadura, Avesso, Arinto (chamada Pedernã nesta região) e Azal.

As tintas são ainda menos conhecidas: Azal tinta, Borraçal, Alvarelhão, Espadeiro,  Pedral, Vinhão e outra dezena pouco utilizada mas com nomes ainda mais desconhecidos.

A  Região dos Vinhos Verdes é considerada um pólo mundial do enoturismo, pelo conjunto de suas caracteristicas únicas.


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