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Vinhos de Portugal

A história da uva e do vinho em Portugal é bem antiga, anterior a Era Cristã, e sua fama e importância está registrada na literatura e na arte com grande destaque.

Última atualização: 2017/08/04 10:06:54

Dizem estes registros que foram os romanos, no século II A.C.  a plantar os primeiros vinhedos na chamada Lusitânia, na região da foz do Rio Tejo.A videira prosperou com sucesso até o século VII, quando se iniciaram as invasões bárbaras, seguidas do domínio mouro que foi até o século XI. Neste período o cultivo foi praticamente abandonado e os vinhedos passaram a ser cultivados e protegidos pelos reis a partir Reconquista Cristã no século XII, quando todo o trabalho foi passado às Ordens Cristãs, que mesmo nos tempos difíceis mantinham as vinhas, pela necessidade do culto. Documentação variada e diversas legislações desde a primeira dinastia nacional (D. João I, grão-mestre da Ordem de Avis, 1385) até a Revolução dos Cravos (general Ribeiro de Spínola, 1974) atestam o desenvolvimento das atividades vitivinícolas naquele país.Data de 1712 o primeiro livro sobre a videira e o vinho de Portugal. E, de 1756, a primeira área vinícola demarcada do mundo: o Douro.Os vinhos portugueses, no início, eram consumidos no local da origem. Só se tornaram conhecidos fora dos muros quando os Cruzados de Ricardo, Coração de Leão, a caminho da Terra Santa, aportaram em Portugal para reabastecer (Terceira Cruzada, 1190).   Ainda que incipientes e irregulares, as exportações de vinho  tiveram início por volta de 1380, no reinado de D. Fernando I, quando a esquadra inglesa entrou no Tejo e instalou-se em Lisboa por algum tempo.As primeiras exportações regulares foram dos vinhos acídulos de Monção – hoje região dos Vinhos Verdes, no Minho – saindo por Viana do Castelo com destino à Inglaterra.Um fato fundamental teve lugar em 1703 com a assinatura entre Portugal e Inglaterra do Tratado de Methwen: passava a vigorar um regime especial protegido para a entrada de vinhos portugueses na Inglaterra em troca de tecidos ingleses de lã.

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