Construção Civil representa 25% do PIB de SC, aponta Fiesc

A Construção Civil tem na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) uma atenção especial através da chamada Câmara da Construção. Por meio dela, mensalmente, são realizados encontros para discutir e solucionar problemas relacionados ao setor. 

Segundo o vice-presidente regional da entidade, Astôr Kist, a Câmara da Construção é dirigida por um presidente eleito periodicamente dentro de seu quadro que é constituído por todos os presidentes dos sindicatos do estado que se reúnem mensalmente para discutir situações do setor. “O setor da construção, dentro do contexto industrial, representa praticamente 25% do Produto Interno Bruto de todo o Estado de Santa Catarina”, ressalta Astôr. 

Para ele, a construção civil não é representada apenas por edifícios, mas por cada ingrediente que compõe a obra, pois existem fábricas de azulejo, fábricas de cerâmica, olarias, transportadoras de areia, britador, fábricas dos mais diversos tipos de material e trabalhadores que fazem parte do processo.

 “Assim o conjunto todo, a cadeia toda, representa em torno de 25% da força de trabalho do Estado. Por isso, esse setor, tem uma atenção muito forte não só da entidade Fiesc mas de todos os governos que o reconhecem importante em termos de emprego e geração de renda. Governos costumam incentivar o setor, principalmente em épocas de crise, pela sua resposta rápida na geração de emprego.”

Perspectiva para 2020

Segundo Astôr Kist, o próximo ano promete ser da retomada da economia. O país sofreu muito com a crise nos anos de 2016 e 2017. “Neste ano de 2019 já tivemos um pequeno avanço na questão de crescimento do PIB, na questão da recuperação dos empregos e economia como um todo. Agora, com a reforma da previdência aprovada e com perspectivas de melhora das relações exteriores do Brasil, acreditamos que 2020 será um ano de consolidação, de reinício do crescimento econômico do país”, afirma. 

Olhares para a região 

A região Oeste participa com aproximadamente 35% do volume de exportações do Estado de Santa Cataria. Isso se deve, de acordo com Astôr, à pujança da agroindústria e do setor de proteína animal. “Somos grandes produtores de frango, de suíno, de leite, e na parte de bovinos também estamos começando a crescer. Claro que, em torno desse setor de proteína animal, surge toda uma gama de indústrias transversais. Este contexto deixa o Oeste de Santa Catarina muito bem no cenário Estadual”, avalia. 

E complementa: “Nós temos uma densidade demográfica muito menor do que o litoral, mas temos, em compensação, uma produção muito boa, e isto nos destaca. Eu falo sempre do Oeste considerado da BR 116 até a divisa com o rio Peperi Guaçu. Todo esse grande Oeste é considerado um celeiro da proteína animal do Estado e também do Brasil”, finaliza.