Em 2018, em menos de quatro meses, apreensões de cigarro contrabandeado do Paraguai, realizadas pela PRF de Guaraciaba, superam as do ano inteiro de 2017
Nos últimos dias tem chamado a atenção da comunidade regional a quantidade de apreensões de cigarros contrabandeados na região de atuação do Posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Guaraciaba. Para se ter uma idea, em menos de quatro meses em 2018, as apreensões realizadas superam as de todo o ano de 2017. Conforme a PRF, no ano passado foram apreendidos aproximadamente 1,2 milhão de maços de cigarros contrabandeados e nesse ano 1,5 milhão.
A reportagem do Jornal Gazeta conversou o chefe do Posto da PRF de Guaraciaba, Delmar Sartori. Ele comenta que não há como ter certeza do que levou ao aumento das apreensões, mas acredita que as denúncias anônimas e o trabalho integrado com outras polícias, principalmente Civil e Militar, tem contribuído significativamente para isso. “É um trabalho continuo, seja através de denúncias, que o pessoal tem colaborado através do 191, e também esse engajamento junto com outras forças policiais, principalmente com a Polícia Civil e Polícia Militar. Não sei dizer se é o aumento nesse tipo de contrabando ou se foi essas ações intensificadas que geraram esse resultado”, comenta.
De acordo com Sartori, devido às apreensões geralmente ocorrerem à noite, muitas vezes é difícil prender os contrabandistas. “Geralmente quando a pessoa é detida ela irá responder pelo crime de contrabando, se o veículo é clonado, como acontece em alguns casos, vai responder também pela receptação, ou também depende se o crime for maior, e se for mais de uma pessoa ele também pode responder por formação de quadrilha, então somando esses crimes, acaba gerando uma pena alta, mas na grande maioria das vezes, não logramos êxito na prisão dos indivíduos, em alguns casos sim, mas a maioria o pessoal acaba fugindo e nas buscas, geralmente a noite, não é possível a prisão”, conclui.
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