O evento foi realizado no Auditório do Sicoob, em São Miguel do Oeste, e reuniu empresários e profissionais da área de Contabilidade e Administração
ASCOM
Última atualização: 2023/08/24 2:12:54O economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Pablo Bittencourt, proferiu na quarta-feira, dia 23, uma palestra abordando os diversos aspectos da Reforma Tributária. O evento foi realizado no Auditório do Sicoob, em São Miguel do Oeste, e reuniu empresários e profissionais da área de Contabilidade e Administração. Diante de uma plateia lotada, Bittencourt declarou de forma enfática que o Brasil atualmente ostenta “o pior Sistema Tributário do mundo” e destacou a importância de estabelecer um sistema mais congruente com as práticas internacionais de tributação.
“A Reforma Tributária visa a estabelecer um sistema mais alinhado com as normas globais”, explicou Bittencourt, ressaltando que, após mais de 30 anos de debates e diversas tentativas frustradas, a implementação dessa reforma é um feito significativo.
Usando uma analogia esportiva, ele comparou a situação atual a uma partida de futebol, afirmando que o Brasil está “sofrendo alguns gols, mas ainda liderando o jogo”, uma situação que ele chamou de “7×1 ou 7×2”. Bittencourt também acrescentou com otimismo que “o VAR está analisando os lances”, indicando que o projeto está em análise no Senado e pode ser aprimorado, incluindo a possibilidade de alíquotas menores. O economista também enfatizou que a reforma, embora seja a parte central do sistema tributário, requer ajustes em outras etapas.
A importância da FIESC em fornecer informações essenciais aos empresários foi destacada pelo Vice-Presidente da FIESC para o Extremo-Oeste, Astor Kist. Ele explicou que, dado o caráter gradual da reforma tributária, que se estenderá ao longo de uma década, todos os setores econômicos serão afetados até 2033. “Essa mudança terá impactos positivos e negativos em todos os segmentos da economia. Hoje a reforma beneficia o setor industrial, mas outros setores precisarão contribuir um pouco mais para equilibrar essa mudança”, explicou Kist.
A FIESC, historicamente comprometida com o setor industrial, vem desempenhando um papel crucial na disseminação de esclarecimentos durante esse processo complexo. A Reforma Tributária já passou pela Câmara Federal e agora está em análise no Senado. Depois desse processo, retornará à Câmara para, posteriormente, ser sancionada pelo Presidente da República. Os dirigentes da Federação estão em contato com os três senadores catarinenses, buscando defender os interesses da indústria e melhorar o projeto elaborado pela Câmara Federal.
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