Agressor estava embriagado quando protagonizou briga com familiares
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Última atualização: 2023/09/19 11:49:31Uma briga familiar em Rio Rufino, pequeno município da Serra de Santa Catarina, terminou com a condenação à cinco anos e quatro meses de reclusão, em regime semiaberto, a um filho que matou o pai com uma pedrada por engano. O agressor tentava atingir um irmão quando acertou o outro familiar. A sentença foi confirmada em segunda instância pela Justiça catarinense na última terça-feira, dia 12.
O caso ocorreu em agosto de 2018. Na ocasião, o filho agressor chegou embrigado à casa dos pais por volta das 20h30, acompanhado da esposa, após uma festa. Ele iniciou então uma discussão com um irmão também presente no local, o que avançou para uma violenta troca de agressões verbais e físicas.
A essa altura, um terceiro irmão, que morava na vizinhança, apareceu na casa dos familiares e se juntou à discussão. O filho que estava embriagado passou a jogar pedras nos irmãos. Uma delas atingiu, no entanto, o pai, que até então tentava separar a briga e acabou desmaiando quando foi atingido.
A pedrada causou traumatismo craniano no pai, que recobrou a consciência ainda na casa, quando os filhos já haviam cessado a briga e passaram a prestar socorro ao familiar. Ele foi depois levado a um hospital em Lages e permaneceu internado até morrer uma semana depois, sem resistir aos ferimentos.
Após uma condenação em primeira instância, a defesa do réu pediu a absolvição ao argumentar que ele teria agido em legítima defesa, uma vez que um outro irmão teria iniciado as agressões com pedras.
A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça catarinense (TJSC) entendeu por unanimidade, contudo, que o golpe contra o pai foi desproporcional e imoderado, ainda que em resposta às agressões dos irmãos. Assim, o filho acabou mais uma vez condenado por lesão corporal seguida de morte.
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