Filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT) participaram no último domingo do Processo de Eleições Diretas (PED) da sigla
Em São Miguel do Oeste, Juarez da Silva e Charles Reginatto concorriam a presidência do PT
São Miguel do Oeste
Filiados
ao Partido dos Trabalhadores (PT) participaram no último domingo do Processo de
Eleições Diretas (PED) da sigla. Eles votaram chapa de delegados estaduais,
presidente municipal e chapa do diretório municipal. Em Santa Catarina estavam inscritos
197 candidatos a presidente municipal, 4073 filiados estavam inscritos em
chapas de diretório municipal e 1806 lideranças estavam inscritas em sete
chapas para delegados do Congresso Estadual do Partido.
Em todo o
Brasil, 1,6 milhão de petistas em mais de quatro mil municípios estavam aptos a
votar para escolher o presidente municipal, a chapa para o diretório municipal
e a chapa de delegados que participarão do 6º Congresso Estadual do PT. O
congresso acontecerá em maio e elegerá o presidente estadual da sigla e os
delegados que participarão do congresso nacional do partido, que acontecerá em
junho e elegerá o presidente nacional do PT.
Em
Santa Catarina a votação aconteceu em 182 municípios. Em São Miguel do Oeste,
duas frentes concorriam à presidência municipal do PT. Com 73 votos a 61, o
ex-vereador Juarez da Silva superou o presidente do Movimento dos pequenos
agricultores (MPA) Charles Reginatto, e vai presidir a sigla pelos próximos
dois anos. Já ao Diretório Municipal era apenas uma chapa, que foi aprovada. A
posse, ainda não confirmada, deverá ocorrer no dia 13 de maio.
Juarez
explica que a eleição teve convocação extraordinária para definir um mandato
“tampão”. Conforme o novo presidente, a decisão de antecipar as eleições se
deve a uma ideia de reestruturação da sigla mediante ao momento conturbado que
o PT enfrenta em nível nacional. “Precisamos voltar às bases para retomar esse
trabalho de visita às famílias. Nossa saída é por aí, preparar o partido para
as eleições, mas não só para isso, retomar as lutas da sociedade e ajudar os
trabalhadores a defender seus direitos, porque neste momento, mais do que
nunca, o partido serve como instrumento importante”, conclui.
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