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Detentos do Complexo Prisional de Chapecó produzem máscaras e luvas

Produção iniciou nesta segunda-feira (23); aproximadamente 120 mil máscaras serão feitas por dia

Última atualização: 2020/03/23 6:00:52


Complexo Prisional de Chapecó – Foto: Diego Antunes/NDTV/Arquivo



É hora de unir forças para enfrentar o novo coronavírus. Neste sentido, o Complexo Penitenciário de Chapecó foi escolhido para produzir EPI (Equipamentos de proteção individual). 


Segundo o gerente regional Alecssandro Zani, a produção ocorre através de uma parceria com uma empresa privada que tem convênio com o Estado. O processo envolve cerca de 40 detentos. 


A empresa vai destinar insumos para a produção dos equipamentos com a mão de obra dos apenados. Eles vão receber salário pelo trabalho. A produção será de jalecos, luvas e máscaras.


Alecssandro Zani explica que os equipamentos serão entregues ao Estado, que deve distribuir aos servidores da segurança pública e da saúde. Ele estima que sejam produzidas 120 mil máscaras por dia. A produção iniciou nesta segunda-feira (23). 


O gerente regional acredita que ao longo dos meses deve aumentar a produção. A expectativa é de que projeto se mantenha e abasteça os serviços da área da saúde de Chapecó. 


“A ideia é manter a produção mesmo depois da fase de pandemia. Fechar parceria com alguns órgãos de saúde, uma vez que o custo vai ser menor para instituição”, finalizou.


Modelo no Brasil 

Em 2019, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, elogiou o modelo de penitenciária adotado em duas cidades de Santa Catarina, sendo em Chapecó e São Cristóvão do Sul. 

Complexo Prisional de Chapecó – Foto: Diego Antunes/NDTV/Arquivo

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