Em geral, não fazemos a reflexão, mas um dos diálogos mais difíceis que nós seres humanos possuímos, é justamente dentro da nossa própria casa, na relação conjugal. A conversa entre o casal já não é uma tarefa fácil, imagina compreender o outro em suas atitudes, considerar a história familiar do parceiro/a e ainda lidar com os parentes e os próprios filhos que, em sua generalidade, a relação traz.
O casal precisa ser persistente no esforço de querer compreender e viver com o parceiro, com a sua história, seus costumes, crenças, hábitos… Trazidos da sua vida pessoal, anterior à relação a dois, e que insistem em continuar vivos dentro de cada um de nós.
Muitas vezes a vida conjugal e familiar é uma viagem para um local desconhecido. Embora o casal quase sempre queira chegar ao mesmo local, o caminho apresenta muitos obstáculos, pedras, matos…, Etc. Uma miríade de coisas já enraizadas, planejadas e pensadas, que se modificam ao longo da nova vida conjugal e familiar. É preciso ter novos olhares e atitudes na relação, e não só no início, mas durante todo o processo que ela consiste.
Também é preciso ser assertivo na conversa a dois, sobre os rumos que a vida conjugal (e familiar) apresenta ao longo da sua trajetória. Por vezes é necessário colocar freios em alguns planos pessoais, assim como incentivar o companheiro/a para outros projetos que são interessantes para a família.
Sempre expresso que existem muitas diferenças na relação a dois que não são verbalizadas, que dificultam ainda mais a compreensão dos comportamentos e manutenção da relação. A cada etapa; com a vinda dos filhos, com o crescimento destes, assim com o envelhecimento, crise financeira, doenças…, Etc. A relação toma rumos inesperados e/ou contrários aos planos iniciais. É preciso saber gerir e conviver.
Adapte-se ao movimento vivo que é uma convivência familiar, aceite o diferente e as transformações que ocorrem, mude alguns hábitos e viva feliz com você, com sua vida e com as pessoas que você ama!
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