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VIDA DE EMPRESÁRIO

Última atualização: 2018/09/06 9:30:33


O Brasil vive atualmente uma insegurança política tremenda, que reflete tanto na economia tradicional como na vida do trabalhador. Insegurança generalizada.

Causando falta de segurança para investir e falta de segurança para consumir. 

Diria que a insegurança jurídica e tributária está permeando a vida do pequeno empresário, de maneira que o reflexo disso, ocasionará o chamado “tiro no pé” da economia, aumentando o desemprego formal.

A implementação do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) está agora na fase do e-Social, este instrumento burocrático além de elevar os custos de implantação para os pequenos empreendimentos, deixará um passivo oculto, pois as altas multas atreladas às possíveis inconformidades nas informações, por maior o cuidado que se tenha, são quase impossíveis de evitar, deixando empresários à deriva.

Vê-se neste cenário quase apocalíptico a tentativa desenfreada de impedir os pequenos negócios de fluir normalmente. Uma pequena empresa, que poderia contratar apenas um ou dois funcionários para colaborar nas atividades torna se um grande empecilho, pois os custos agregados ao salário, que são repassados para terceiros inviabilizam a contratação.

Qual seria a luz no fim do túnel?

O retrocesso da burocracia? Dificilmente veremos isso. Uma vez implantado um sistema de auditoria ou cobrança por parte do governo, estes sempre são aprimorados, nunca retrocedem, ao longo dos anos cada vez mais acumulamos obrigações e prestações de contas, cada vez mais minuciosas e detalhistas.

Antes de abrir seu negócio o empresário deverá incorporar um espírito burocrata, terá que dominar toda a legislação ambiental, tributária, jurídica, código de postura, entender plenamente a legislação e relações trabalhistas, além de dominar sistemas de informações, pois todos esses dados devem ser processados, validados e entregues para o fisco, federal, estadual e municipal em arquivo XML, de preferência sem incoerências, pois a auditoria eletrônica está de olho.

Ou sê é um expert autodidata no assunto ou rodeia-se de profissionais, advogado, contador, engenheiro ambiental, engenheiro sanitarista, engenheiro mecânico, médico do trabalho, técnico em segurança do trabalho, engenheiro da computação, nutricionista e um psicólogo para tratar a esquizofrenia, pois neste ponto o empreendedor não sabe mais distinguir corretamente oque é realidade do que é abstrato.

Procure contratar bons profissionais para não arrepender-se.


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