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Governador Carlos Moisés é absolvido pelo Tribunal de Julgamento

Foram seis votos contrários ao afastamento do governador Carlos Moisés, agora absolvido. Três julgadores votaram favoráveis e o deputado Vampiro (MDB) se absteve

Última atualização: 2020/11/27 2:43:17


Foto: Divulgação


O governador de Santa Catarina Carlos Moisés foi absolvido pelo Tribunal de Julgamento na tarde desta sexta-feira (27). Foram seis votos contrários ao afastamento do governador. Três julgadores votaram favoráveis e Luiz Fernando Vampiro (MDB) se absteve.


Votaram contrários ao afastamento de Moisés os desembargadores Carlos Alberto Civinski, Sérgio Antônio Rizelo, Rubens Schulz e Cláudia Lambert de Faria, mantendo o voto já dado no primeiro julgamento.


E também os deputados Maurício Eskudlark (PL) e Laércio Schuster (PSB), ao contrário da posição tomada no julgamento de admissibilidade da denúncia.


Favoráveis ao afastamento, votaram os deputados Sargento Lima (PSL), Kennedy Nunes (PSD) e o desembargador Luiz Felipe Schuch. O deputado Luiz Fernando Vampiro (MDB) se absteve.


Sessão

A sessão teve início às 9h, na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). Aberta pelo desembargador Ricardo Roesler, presidente do Tribunal de Julgamento, a sessão ocorreu nos moldes daquela que definiu a aceitação da denúncia e o afastamento provisório de Moisés.


No início dos trabalhos, Roesler fez a chamada do denunciante, o defensor público Ralf Zimmer Junior, além do denunciado, o governador Carlos Moisés, mas ele não compareceu ao tribunal. O advogado de defesa Marcel Probst também se pronunciou.


O roteiro aprovado previa também a inquirição de testemunhas de defesa e acusação, porém as oitivas apresentadas foram rejeitadas pelo presidente do tribunal. Em seguida começaram as manifestações individuais dos julgadores.


Pedido de vista

Durante a votação, o deputado Kennedy Nunes (PSD) fez pedido de vista, o que prorrogaria a votação. Nunes argumentou que a aprovação da legalidade do aumento salarial pelo TJSC, e a  anulação do ato pela governadora interina Daniela Reinehr, eram fatos novos no processo.


Para melhor análise, ele solicitou prorrogação de até cinco dias, recorrendo ao regulamento do Tribunal. O pedido gerou divergência entre os dez julgares. Entrou em questão se o pedido poderia ser feito individualmente ou teria que passar pelo crivo coletivo.


A resolução de Ricardo Roesler, presidente do Tribunal, foi decidir pela prorrogação ou não através de votação entre os dez julgadores. Apenas o deputado Sargento Lima (PSL) concordava com o deputado. Com o posicionamento contrário da ampla maioria do tribunal, Nunes voltou atrás.


Como votou o tribunal misto:

Luiz Felipe Siegert Schuch: Sim

Sargento Lima (PSL) – Sim

Kennedy Nunes (PSD) – Sim

Luiz Fernando Vampiro (MDB) – Abstenção

Mauricio Eskudlark (PL) – Não

Laércio Schuster (PSB) – Não

Cláudia Lambert de Faria – Não

Rubens Schulz – Não

Sérgio Antônio Rizelo – Não

Carlos Alberto Civinski – Não

Foto: Divulgação

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