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INVISÍVEL EM CASA

Última atualização: 2018/08/31 8:36:30


O ser humano é capaz de manter grandes evoluções em suas relações, mas não sem a existência de uma comunicação clara e assertiva. Comunicação esta que sempre foi necessária, mas que nestes tempos de tantas informações, a exigência é ainda maior. Imagino que a maioria das pessoas são sabedora da extrema necessidade de que a conversar deve existir na vida das pessoas, aqui especificamente, nas relações conjugais e familiares.

Em muitas oportunidades, algumas pessoas me questionam: Como conversar com alguém que entende só o que deseja? Ou como conversar com alguém inverte sempre o conteúdo da minha fala? Ou então afirmam: Sinto-me invisível em minha própria casa!

É bom ficar claro, que comunicação não é exatamente o que eu digo, mas sim o que a outra pessoa compreende! E se não estivermos dispostos a ouvir, a assumir a parte que nos compete dentro da relação, o seu entendimento pode realmente ser prejudicado. Ouvir aqui é para ambos, e não somente para quem está em silêncio, é para quem fala também. A dificuldade auditiva de ambos ou de apenas um, pode promover o afastamento na relação, tensões ou até a agressividade.

É preciso dar valor às conversas sempre que elas acontecerem. Em geral, para um casal, elas ocorrem no de final de dia, justamente pela falta de tempo em outros momentos da jornada diária de trabalho e afazeres. Dê valor aos “papos” que ocorrem no sofá ou na hora do lanche; quando tem a ingestão de um café ou chimarrão; ou até mesmo quando os filhos estiverem ao banho.

É fundamental que lembrar de que todos os dias há acontecimentos que mexem conosco e que gostamos (precisamos) dividir. Escutar com genuína atenção, colocar perguntas que demonstrem um verdadeiro interesse e ir acompanhando as situações que mexem com a pessoa de quem gostamos é meio caminho para que ela sinta que é importante para nós e inclusa na vida familiar e ou conjugal. 


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